“Café Tangerinn”, o romance de estreia de Emanuela Anechoum, aborda identidade e pertencimento em uma narrativa emocionante e reflexiva.
A editora Biblioteca Azul (Globo Livros) acaba de lançar “Café Tangerinn”, a obra inaugural da escritora italiana Emanuela Anechoum. Ideal para leitores de clássicos contemporâneos como “A Redoma de Vidro”, de Sylvia Plath, e a Tetralogia Napolitana, de Elena Ferrante, o romance explora temas universais como identidade, pertencimento e raízes culturais.
A protagonista, Mina, vive um momento de ruptura. Após deixar sua pequena cidade natal na costa italiana, ela se muda para Londres em busca de sonhos e independência. Porém, a morte de seu pai, um imigrante marroquino muçulmano, a obriga a retornar à Itália e enfrentar o passado.
No reencontro com o Café Tangerinn — espaço que foi tanto um sustento familiar quanto um refúgio para imigrantes — Mina revisita memórias dolorosas e descobre histórias inéditas sobre o pai. Ao ouvir os relatos dos frequentadores do café, ela redescobre as próprias raízes e inicia uma jornada emocional de transformação.
Emanuela Anechoum constrói uma narrativa sensível e profunda, explorando a vida imigrante e os desafios de viver entre culturas. A obra questiona o que significa ser, pertencendo a múltiplas origens e contextos.
A escrita elegante da autora, aliada à abordagem de temas como família, memória e aceitação, faz de “Café Tangerinn” um marco na literatura italiana contemporânea.
Nascida na Calábria em 1991, Emanuela Anechoum vive atualmente em Roma. Com experiência como editora em Londres, ela também escreve para diversos veículos da imprensa italiana. “Café Tangerinn” é sua estreia literária.