14 mar 2025, sex

“Marés” conecta ritmos e amplifica vozes do Pará

Coletânea “Marés” lança novo som do Pará. Afinal, o selo Caquí apresenta álbum com fusão de ritmos. Além disso, o projeto destaca artistas da cena feminina, LGBTQIAPN+ e periférica.

Produzido por Pratagy e Reiner, o álbum “Marés” reúne nove faixas inéditas. Nesse sentido, ele conecta o tradicional ao experimental. Ou seja, a coletânea mescla carimbó, tecnobrega e indie. Portanto, o projeto aborda novas perspectivas sobre identidade e pertencimento.

Novos sons do Pará em destaque

Primeiramente, o álbum apresenta Sidiane Nunes, com “Pesqueira”. Assim, a artista mescla R&B com percussões de lundu e carimbó. Logo depois, Agarby feat. Layana lançam “Mana”. De fato, a música usa o dialeto pajubá e tem acompanhamento do Batuque da Lua Crescente.

Em seguida, W Mateu-U apresenta “Marés”. Certamente, a faixa que dá nome ao disco une musicalidade e discurso. Por outro lado, Lina Leão traz “Corpo Gaia”. Nesse caso, a canção mescla eletrônico com instrumentos tradicionais.

Diversidade e representatividade na música paraense

Ademais, Mist Kupp lança “Motinho Envenenada”. Sem dúvida, a faixa é a mais eletrônica do álbum. Contudo, Cout apresenta “Colapso”. Consequentemente, a banda de rock explora o pop rock. Enquanto isso, Ressoa traz “Amaré”. Eventualmente, a artista explora diferentes timbres vocais.

Além disso, Matheus Pojo lança “Urano”. Similarmente, a faixa mistura bossa nova e soul brasileiro. Por fim, Jheni Cohen apresenta “Boca Latina”. A princípio, a canção mescla melodia latina com tecnobrega.

Ainda assim, o selo Caquí busca tornar a cena musical paraense mais sustentável e acessível. A saber, o projeto tem patrocínio da Natura Musical. Dessa forma, o projeto Caquiado valoriza a diversidade da música paraense. Por isso, o álbum terá edições em vinil e K7. Por fim, um filme-manifesto documenta a potência da nova cena.