Disponível a partir de 6 de fevereiro de 2025, “A Década da Revolução Perdida”, do jornalista Vincent Bevins, mergulha na onda global de protestos entre 2010 e 2020 e nos resultados inesperados que emergiram. O livro levanta uma questão essencial: por que manifestações em massa não geraram sociedades mais justas e democráticas?
Baseado em quatro anos de pesquisa e entrevistas realizadas em diversos países, Bevins examina movimentos como a Primavera Árabe, o Euromaidan, no Leste Europeu, e as Jornadas de Junho no Brasil. O autor combina análises históricas com relatos de manifestantes, revelando os paradoxos e as lições das revoltas populares contemporâneas.
A década de protestos em análise
Em “A Década da Revolução Perdida”, Bevins explora eventos emblemáticos, como os protestos no Gezi Park, na Turquia, e as marchas lideradas por estudantes no Chile. No Brasil, o jornalista destaca como os protestos progressistas de 2013 culminaram em um governo de extrema direita. A obra traz reflexões sobre a eficácia dos métodos revolucionários e questiona o pensamento convencional sobre mudanças sociais.
Um trabalho inovador com contexto brasileiro
A edição brasileira conta com um prefácio inédito e análise detalhada das manifestações que marcaram o país. Bevins, ex-correspondente do Los Angeles Times no Brasil, observa de perto como movimentos aparentemente distintos têm raízes e consequências semelhantes, seja em São Paulo, seja no Cairo.
Sobre o autor
Vincent Bevins é conhecido por suas reportagens investigativas e premiadas. Ele também é autor de O Método Jacarta, que analisa a cruzada anticomunista no Sudeste Asiático. Com uma carreira internacional de destaque, Bevins constrói um panorama único da interseção entre política e sociedade global.
