O fim me parece o nascer do sol: Re Henri estreia exposição sobre luto e recomeço no MAES

A artista plástica e psicanalista Re Henri apresenta, a partir de 19 de agosto, no Museu de Arte do Espírito Santo (MAES), a exposição O fim me parece o nascer do sol, que transforma vivências de luto em arte e reflexão sobre novos começos.

Luto, transformação e arte contemporânea

Com curadoria de Neusa Mendes, a mostra reúne obras inéditas criadas a partir de fragmentos de espuma de cama e estruturas de construção civil em isopor, simbolizando as sensações da dor e da renovação. As peças, em escala humana, convidam o público a interagir de forma sensorial, refletindo sobre as dualidades entre ruína e restauro, morte e vida, destruição e amanhecer.

Inspirada pela morte do pai, ocorrida em 2015, e pela imagem poética da luz após o bombardeio de Hiroshima, Re Henri desenvolveu a pesquisa ao longo de cinco anos, explorando materiais como concreto, tinta amarela e objetos reaproveitados.

Trajetória da artista

Esta é a segunda exposição individual de Re Henri, que já participou de mostras coletivas como A Cidade Sou Eu (OÁ Galeria, 2025), 20/20 (Museu Vale, 2018/19) e O Véu do Real (Galeria Homero Massena, 2017). Sua produção, marcada pelo reaproveitamento de objetos e pela pesquisa sobre o psiquismo, soma mais de 200 obras em 15 séries.

Psicanalista e mestre pela Universidade Federal Fluminense, a artista explora em seus trabalhos temas como morte, luto, gozo e afetação psíquica. Suas influências vão de Louise Bourgeois a Anish Kapoor, passando por Farnese de Andrade e Adriana Varejão.

Serviço

Exposição: O fim me parece o nascer do sol – Re Henri
Abertura: 19 de agosto de 2025, às 17h
Visitação: 19 de agosto a 19 de outubro de 2025
Horários: Terça a sexta, 10h às 18h; sábado e domingo, 10h às 16h
Local: Museu de Arte do Espírito Santo (MAES) – Av. Jerônimo Monteiro, 631, Centro, Vitória – ES
Entrada: Gratuita | Livre para todos os públicos