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Autora de 99 anos lança livro “Chegando feliz aos cem anos”  

Autora de 99 anos lança livro “Chegando feliz aos cem anos”  

A curitibana Iris K. Bigarella lança um olhar instigante para o envelhecimento e provoca reflexões sobre o sentido da vida ao contar sua apaixonante jornada pela vida

Você já parou pra pensar o que faz alguém chegar feliz aos 100 anos? Boa saúde, sem dúvida, é um fator essencial. Mas será que é só isso? No tempo em que vivemos, em que o etarismo – também chamado de idadismo e ageísmo – vem sendo discutido e estudado, Iris K. Bigarella, de 99 anos, lança seu olhar instigante e provoca muitas reflexões importantes na obra “Chegando feliz aos cem anos – História de uma apaixonante jornada”.
 

O livro é fruto das experiências de vida da autora que, desde muito jovem, questiona os enigmas da existência. Iris é natural de Curitiba, Paraná. Seus estudos abrangem poesia, história, geografia, antropologia e psicologia analítica, sendo autodidata em expressões de arte bi e tridimensional intuitiva, com várias exposições coletivas e individuais.
 

Iris nunca foi acomodada, cursou faculdade em uma época em que poucas mulheres faziam o mesmo. Casou, teve filhos e nunca deixou de lado seu interesse pelos estudos. Sempre foi fascinada pelos mais diferentes campos do conhecimento humano, conheceu os grandes pensadores da nossa sociedade e tornou-se uma voz incansável na defesa do meio-ambiente.
 

Ao longo da vida fez frequentes viagens de estudos, workshops, vivências, participou de retiros, praticou ioga e biodança, viajou muito, sempre cuidou da alimentação e, principalmente, da cabeça. Uma trajetória com perdas, batalhas e decepções, mas também de muitas conquistas e descobertas.
 

Foi pensando em dividir essa caminhada que ela decidiu escrever este livro. Não para dar dicas simples, que podemos encontrar em qualquer lugar da internet, mas para transmitir algo muito mais profundo que, segundo ela, “está sutilmente presente em todos nós, mas bem escondidinha nas dobras da vida (tão diferentes para cada um) lá está o que os japoneses condensam em uma palavra só: Ikigai – o sentido da vida”.
 

“Qual é o sentido da vida? O que esperamos bem no fundo deste fluir de acontecimentos e esforços, das ‘coisas boas ou más’ que nos acontecem?”, questiona a autora em determinada parte da obra. Um livro para fazer pensar sobre o envelhecer, sobre como nos enxergamos ao longo do tempo e sobre como queremos ser vistos e tratados pela sociedade.
 

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