Influencer trans rebate acusação de “dupla traição”

Influencer trans rebate acusação de “dupla traição”

A influenciadora trans Suellen Carey se pronunciou após ser acusada de envolvimento em uma “dupla traição” envolvendo Ravena Hanniely, ex-musa da escola de samba Barroca Zona Sul.

Controvérsia entre Suellen Carey e Ravena Hanniely

A polêmica começou quando Ravena afirmou que seu ex-namorado teria se envolvido com Suellen, transformando o término do relacionamento em debate público. A declaração repercutiu nas redes sociais e gerou discussões sobre transfobia, identidade e respeito.

Suellen Carey denuncia transfobia

Em vídeo publicado nas redes sociais, Suellen criticou a fetichização e o preconceito contra mulheres trans. Ela afirmou: “Hoje venho denunciar a transfobia que sofri. Muitas pessoas ainda nos veem apenas como fetiche. Temos que falar sobre respeito.”

A influencer destacou ainda que homens heterossexuais continuam sendo heterossexuais mesmo quando se relacionam com mulheres trans. “Nós somos fisicamente femininas da mesma maneira. Eles continuam sendo heterossexuais”, explicou. Ela completou: “Ou eles deixam de ser menos homens, ou vocês deixam de ser menos mulheres.”

Repercussão nas redes sociais

A fala de Suellen ganhou repercussão imediata. Muitos seguidores se solidarizaram, apontando que sua declaração trouxe visibilidade a um preconceito ainda presente. “Ela foi firme e colocou em palavras o que muita gente tem medo de dizer”, comentou uma internauta. Outro seguidor acrescentou: “Homens não deixam de ser héteros por se relacionarem com mulheres trans. Isso precisa ser normalizado.”

Por outro lado, houve quem defendesse Ravena, argumentando que suas palavras expressavam dor pessoal. “Traição é traição, não importa com quem seja”, disse um internauta. Outro afirmou: “Ravena está magoada, é natural que suas declarações venham carregadas de emoção.”

Identidade e dignidade

Em legenda do vídeo, Suellen reforçou sua posição: “Reduzir uma mulher trans à ideia de ‘homem’ é negar nossa identidade, nossa história e nossa dignidade.” O episódio reacende o debate sobre transfobia, respeito e representatividade na sociedade brasileira.

marramaqueadmin