Simplificando o TDAH: da compreensão à prática

Introdução
O livro Simplificando o TDAH, do médico Raphael Rangel, chega à 2ª edição revista e ampliada em 2025 pela Literare Books. A obra oferece um guia acessível e atualizado sobre o Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH), com informações práticas para entender e lidar com o transtorno no dia a dia.
Simplificando o TDAH: um olhar além da escola
Muito além do desempenho escolar, o TDAH impacta autoestima, relações familiares, carreira e até saúde mental. Raphael Rangel apresenta uma abordagem ampliada, defendendo que compreender o transtorno é o primeiro passo para romper ciclos de prejuízo que começam na infância e se estendem até a vida adulta.
Segundo o autor, o diagnóstico é um divisor de águas. Ele ajuda crianças a entenderem dificuldades antes confundidas com preguiça ou indisciplina e oferece aos adultos uma nova leitura sobre suas trajetórias.
Impactos familiares e sociais do TDAH
Em Simplificando o TDAH, Rangel aborda o que chama de “luto psicológico dos pais”, processo emocional vivido pelas famílias após o diagnóstico. Entre culpa, medo e frustração, é essencial o apoio para reconstruir expectativas e desenvolver estratégias educativas mais empáticas.
O autor também alerta que o TDAH não se limita à escola: pode afetar a vida social e profissional. Sem tratamento adequado, há maior risco de acidentes, vícios, dificuldades financeiras e depressão.
Do diagnóstico à inclusão
A nova edição de Simplificando o TDAH aborda temas fundamentais como:
- diferenças de manifestação em meninas e meninos;
- relação com depressão, ansiedade e risco de suicídio;
- influência da genética e do ambiente;
- estratégias parentais e direitos de inclusão escolar e social.
O livro explora ainda abordagens terapêuticas e não medicamentosas, incluindo recursos da neurociência, psicoeducação, alimentação equilibrada e organização da rotina.
Informação e empatia contra o estigma
Raphael Rangel defende que informação e empatia são as melhores ferramentas contra o preconceito. “O TDAH não deve ser visto como uma sentença de fracasso, mas como uma forma singular de funcionamento cerebral”, afirma. Com linguagem clara e exemplos práticos, a obra se torna uma referência tanto para famílias quanto para profissionais que desejam compreender o transtorno de forma mais humana e científica.