A psicoterapeuta Jennifer Cox lança no Brasil o livro “As Mulheres Estão com Raiva”, que discute a repressão da raiva feminina e suas consequências na saúde física e mental. A obra chega ao país pela Editora Cultrix e propõe um novo olhar sobre a expressão da raiva como forma de empoderamento.
Jennifer Cox, cofundadora do movimento Women Are Mad (WAM), aponta que a sociedade impõe às mulheres a necessidade de serem gentis e pacíficas, reprimindo suas emoções. Segundo a autora, essa repressão pode resultar em doenças como depressão, fadiga crônica e distúrbios autoimunes.
No livro, Cox explica como a construção social da feminilidade impacta a vida das mulheres em diferentes fases. Desde a infância, a sociedade condiciona meninas a seguirem padrões comportamentais que minimizam suas emoções. Na vida adulta, a sociedade cobra das mulheres padrões relacionados à maternidade, carreira e envelhecimento, muitas vezes sem espaço para expressarem sua insatisfação.
Cox defende que não devemos ver a raiva apenas como algo destrutivo, mas como um sentimento que pode gerar mudanças. Ela sugere estratégias para identificar e expressar essa emoção de maneira saudável, como a comunicação assertiva e o autoconhecimento emocional.
“As Mulheres Estão com Raiva” propõe uma revolução emocional para que as mulheres vivam de maneira mais autêutica. A obra é recomendada para todas que desejam compreender melhor sua raiva e utilizá-la como uma força para transformação.