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Provoca: Clóvis de Barros Filho sobre o sentido da vida - Marramaque

Provoca: Clóvis de Barros Filho sobre o sentido da vida

Provoca: Clóvis de Barros Filho sobre o sentido da vida

ENTREVISTA INÉDITA COM MARCELO TAS VAI AO AR NA TV CULTURA, NA TERÇA-FEIRA (15/10)



Marcelo Tas conversa com o professor, palestrante e filósofo Clóvis de Barros Filho nesta terça-feira (15/10), no Provoca. Na entrevista, ele fala quando a vida não vale a pena e a importância do prazer; sobre enriquecer o presente; a descoberta de sua doença e muito mais. Vai ao ar na TV Culturaàs 22h

Tas pergunta: ‘Qual a vida que não vale a pena’? “É uma vida que despreza os seus maiores valores (…) e eu tenho cinco, seis coisas da existência humana que me parecem conferir valor a ela. Uma vida sem prazer é uma vida ruim. E aí quando a gente fala em prazer é um problema, a palavra prazer é tão boa e tão sabotada. Você não teve curso de prazer na escola, eu não tive (…) mas deveria ter, se é um valor da vida, deveria ter”, diz Barros Filho. 

Sobre deixar para viver depois, Tas relembra um verso muito cruel de Raul Seixas que fala: ‘durante a minha vida inteira eu trabalhei para me aposentar, paguei seguro de vida para morrer sem me aporrinhar’. ‘É como se a gente vivesse num vídeo game, só se preocupando em mudar de fase e nunca em viver aquele momento’, completa o apresentador. “Veja a expressão passar de ano. Parabéns, você passou de ano. Como assim? Você regozijou com o ano, parabéns, você desfrutou o ano, viveu intensamente a ponto de dizer para a professora: ‘eu amo a senhora, eu amo meus colegas, não me aprove, eu quero a eternidade no terceiro ano primário’”, explica o filósofo. 

O professor conta quando descobriu uma doença e precisou encarar o descontrole da vida e do próprio corpo. “O desespero foi tamanho que eu fui para a Rodoviária Tiete. Pensei: eu vou passear pelos guichês e o ônibus que estiver saindo primeiro, eu pego. Eu fui parar em Goiânia. E para você ver que não foi um segundo de loucura, eu fiz a mesma coisa em Goiânia e fui parar em BH e depois em Vitória”, conta.

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