Projeto de acessibilidade do Museu do Amanhã ganha publicação digital e seminário de encerramento da primeira edição
Evento que acontecerá neste sábado (3) celebra as experiências e descobertas do Entre Museus Acessíveis com reflexões, debates e propostas para a democratização dos acessos à cultura junto à pessoas com deficiência
Neste sábado (3), o Museu do Amanhã divulgará a publicação digital “ENTRE MUSEUS ACESSÍVEIS: Narrativas da diferença e experimentações compartilhadas” com histórias sobre um ano de experiências do projeto Entre Museus Acessíveis, que proporcionou, com o patrocínio da Fondation Engie, visitas mediadas para pessoas com deficiência visual e pessoas surdas no Museu do Amanhã, no Museu da República e no percurso entre eles. O lançamento será realizado durante um seminário que acontecerá neste sábado (3), no auditório do Museu, para celebrar o encerramento da primeira edição do programa. O documento, que estará disponível no site do Museu do Amanhã, conta com relatos dos participantes, depoimentos dos profissionais envolvidos no projeto e especialistas em acessibilidade, que trazem reflexões, informações e sugestões capazes de contribuir para fazer dos museus ambientes cada vez mais acessíveis.
“O seminário e o lançamento da publicação marcam as conquistas e aprendizados da primeira edição deste projeto que nos dá tanto orgulho. Por meio destas e outras iniciativas estamos exercendo o nosso papel para fortalecer o respeito às diferentes formas de existência, rompendo com barreiras e camadas de exclusão. Queremos que as pessoas com deficiência não sejam tratadas como um mero público passivo, mas que possam ter participação nas instituições, ocupando diversas frentes para a construção de ações comprometidas com a diversidade”, afirma Camila Oliveira, Gerente de Educação do Museu do Amanhã.
O seminário, que acontecerá das 9h às 13h20, debaterá a acessibilidade no espaço museal a partir das mesas “Lugares de direito: pessoas com deficiência pelo mundo” e “Nos museus e na rua: o projeto entre Museus Acessíveis e suas interações”. Na primeira, participarão Bruno Baptista, Educador do Museu do Amanhã; Camila Alves, Psicóloga Clínica e consultora em acessibilidade e Leonardo Oliveira, educador e consultor em acessibilidade em espaços culturais, com grande atuação no Museu Histórico Nacional. A mediação será de Hilda Gomes, bióloga e educadora do Museu da Vida. A segunda mesa, que contará com a mediação da psicóloga e professora Márcia Moraes, trará Álvaro Souza, que toca, junto com Rodrigo Souza, a iniciativa Pedala Junto; os educadores do Museu do Amanhã Duda Emerick, Diego Xavier, Liz Martins e Paula Scofano; Isabel Portella, Museóloga e crítica de arte, que atua como Coordenadora e Curadora da Galeria do Lago Arte Contemporânea do Museu da República (IBRAM) e Rafaela Vale, ex-apresentadora da TV INES, canal de TV brasileiro com conteúdo pioneiro no Brasil com conteúdo 100% acessível à comunidade surda.
Sobre o Museu do Amanhã
O Museu do Amanhã é gerido pelo Instituto de Desenvolvimento e Gestão – IDG. O projeto é uma iniciativa da Prefeitura do Rio de Janeiro, concebido em conjunto com a Fundação Roberto Marinho, instituição ligada ao Grupo Globo. Exemplo bem-sucedido de parceria entre o poder público e a iniciativa privada, o Museu conta com o Banco Santander como patrocinador máster, a Shell Brasil, ArcelorMittal, Grupo CCR e Instituto Cultural Vale como mantenedores e uma ampla rede de patrocinadores que inclui Engie, Americanas, IBM e B3. Tendo a Globo como parceiro estratégico e Copatrocínio da Light e Raia Drogasil, conta ainda com apoio de EY, Sodexo, EMS, Rede D’Or, White Martins, Bloomberg, Colgate, Chevrolet Serviços Financeiros, TechnipFMC, Universidade Veiga de Almeida, Unimed-Rio, Dataprev e Granado. Além da Accenture e o British Council apoiando em projetos especiais, contamos com os parceiros de mídia Artplan, SulAmérica Paradiso e Rádio Mix.
Sobre o IDG
O IDG – Instituto de Desenvolvimento e Gestão é uma organização social sem fins lucrativos especializada em conceber, implantar e gerir centros culturais públicos e programas ambientais. Atua também em consultorias para empresas privadas e na execução, desenvolvimento e implementação de projetos culturais e ambientais. Responde atualmente pela gestão do Museu do Amanhã, no Rio de Janeiro, Paço do Frevo, em Recife, e Museu das Favelas, em São Paulo. Atua ainda na implantação e futura gestão do Museu do Jardim Botânico do Rio de Janeiro, como gestor operacional do Fundo da Mata Atlântica e como realizador das ações de conservação e consolidação do sítio arqueológico do Cais do Valongo, na região portuária do Rio de Janeiro. Também foi responsável pela concepção e implementação do projeto museológico do Memorial do Holocausto, a ser inaugurado em 2022 no Rio de Janeiro. Saiba mais no link.
