Estreia literária de Paula Klien
A artista carioca de renome internacional, Paula Klien, faz sua estreia na literatura com “Todas as Minhas Mortes”. Aos 55 anos, Klien interrompe suas criações nas artes plásticas para explorar a escrita, apresentando um romance autoficcional que desafia limites e já figura entre os mais vendidos. Lançado pela Editora Citadel, o livro promete uma experiência intensa e emocional para os leitores.
Estilo único e marcante
“Todas as Minhas Mortes” se destaca pelo estilo incisivo, ousado e nietzscheano. Com 176 páginas, a obra foi lançada em maio no Rio de Janeiro e em São Paulo. Paula Klien oferece uma narrativa crua que explora a profunda humanidade, rompendo com formas tradicionais de comunicação e pensamento. O livro aciona gatilhos mentais e cria vínculos únicos com os leitores, marcando cada um de maneira distinta.
A jornada de Laví
A protagonista Laví, cujo nome faz alusão à expressão francesa “La vie” (A vida), é o centro da narrativa. Desde a infância até a pós-menopausa, suas descobertas e experiências são abordadas com franqueza. Klien trata de temas complexos da trajetória humana, oferecendo uma visão desconcertante e profunda.
Desafios e enascimentos
O romance nos conduz pela construção de uma mulher madura e seus desafios. Em um turbilhão de esperanças e desencantos, “Todas as Minhas Mortes” aborda questões morais e momentos sombrios. As mortes na vida de Laví refletem uma busca incessante pela maternidade e resiliência, remetendo aos grandes mitos gregos e à figura da fênix.
Reflexão e sensibilidade
Com Perséfone como tom, “Todas as Minhas Mortes” tem potencial para profundas investigações sobre a humanidade contemporânea. A obra é uma experiência arrebatadora, imersa na intimidade feminina. Marcada pela reflexão filosófica e sensibilidade poética, o livro convida os leitores a uma introspecção profunda.
Sobre Paula Klien
Nascida em 1968, no Rio de Janeiro, Paula Klien é uma artista multidisciplinar com projeção internacional. Trabalhou como fotógrafa e diretora criativa, e foi pioneira no campo da Cripto Arte e NFTs. A escrita, uma paixão antiga, ganhou força em 2022 com o projeto de “Todas as Minhas Mortes”. Klien justifica sua escolha pela autoficção pela capacidade de mesclar realidade e ficção, criando um relato híbrido e intenso.
Processo criativo
Paula Klien descreve a escrita como um exercício de ressignificação de experiências pessoais. Durante a construção do livro, ela mergulhou em pesquisas de etimologia, filosofia, psicanálise e mitologia grega. Seus rituais criativos incluem acender velas e buscar inspiração espiritual. A autora já tem ideias para um segundo livro.
Onde adquirir
“Todas as Minhas Mortes” está disponível na loja da Editora Citadel e na Amazon. Não deixe de adquirir e deixar seu comentário sobre esta obra singular.