Banda Oyáladê celebra a força feminina no Teatro Cacilda Becker
Espetáculo “Oyáladê – Força Feminina” une arte e ancestralidade no RJ
O Teatro Cacilda Becker recebe, de 7 a 9 de novembro, o espetáculo musical “Oyáladê – Força Feminina”, da banda Oyáladê, formada por mulheres negras. A apresentação, que integra o Programa Funarte Aberta, será gratuita nesta sexta-feira (7) e com preços populares no fim de semana.
A Banda Oyáladê convida o público a uma imersão nos ritmos e histórias da cultura afro-brasileira, em um show que une música, espiritualidade e resistência. O repertório vai do jongo ao afoxé, passando pelo samba, coco e outros ritmos de matriz africana, com músicas autorais e releituras marcadas por potência percussiva e vocal.
Oyáladê – Força Feminina: um ritual de comunhão e celebração
“O show é a celebração da nossa força, da nossa ancestralidade e das mestras que vieram antes de nós”, explica Simonne Alves, cantora, compositora e idealizadora do projeto. “Queremos que o palco seja um grande ritual de comunhão; uma extensão da potência artística que nasce na favela e ecoa através desses ritmos sagrados”, completa.
A performance é estruturada em três blocos conceituais: O Chamado, que desperta a ancestralidade; A Força, sobre luta e resiliência do corpo negro; e O Festejo, que transforma resistência em celebração coletiva.
Projeto Oyáladê fortalece vozes femininas negras
Criada em 2023, a Oyáladê nasceu como uma extensão do projeto Mulheres ao Vento, iniciativa feminista negra de base comunitária no Complexo da Maré (RJ). A banda é composta por Simonne Alves, Juliana Camila, Ingrid Machado, Márcia Guimarães, Tula Pereira, Marcella Pederneira, Kassandra Vapezi e Vanessa Machado.
O espetáculo tem direção musical de Ingrid Machado e produção da Marimba Cultural, com apoio do Ministério da Cultura, da Secretaria Municipal de Cultura do Rio de Janeiro e da Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa.
Com entrada gratuita no primeiro dia e acessibilidade em Libras, “Oyáladê – Força Feminina” é um convite à celebração da ancestralidade, resistência e potência das mulheres negras no palco carioca.
