Ocupação Manoel Cordeiro celebra a música amazônica no Rio

Ocupação Manoel Cordeiro exalta a música popular da Amazônia no Rio de Janeiro
A música popular brasileira feita na Amazônia será o centro das atenções nesta sexta-feira, 11 de abril, no Kingston Club, na Lagoa, Rio de Janeiro. A capital fluminense recebe a estreia da Ocupação Manoel Cordeiro, evento que homenageia o icônico guitarrista paraense, reconhecido mundialmente por sua contribuição aos ritmos amazônicos.
Com uma programação intensa e gratuita, a ocupação celebra os 70 anos de vida e 57 de carreira do mestre da guitarrada. Haverá exposição, workshop, painel, documentário e um grande show com participações de nomes como Davi Moraes, Felipe Cordeiro, Liah Soares, Évila, Dibob (Afroribeirinhos), Sandra Duailibe e Aíla.
Celebração da música popular da Amazônia
A Ocupação Manoel Cordeiro é uma homenagem à vasta trajetória do artista e uma oportunidade para o público vivenciar os sons e saberes da floresta. Às 17h, começa a exposição “Um Norte Musical”, seguida por um workshop de guitarras amazônicas, ministrado por Cordeiro.
Às 19h, o artista apresenta o Manifesto da Música Popular Brasileira Feita na Amazônia, destacando a importância de dar protagonismo à produção cultural da região. Em seguida, o documentário Luz do mundo mergulha na vida e obra do guitar hero da Amazônia.
Show e festa celebram os ritmos amazônicos
A partir das 21h, a pista do Kingston Club se transforma em um reduto dos sons do Norte com o DJ Figueroas (Lambada Quente), tocando faixas emblemáticas produzidas por Cordeiro. Às 22h, o artista sobe ao palco com a Banda Sonora Amazônia e convidados especiais para um espetáculo que percorre vertentes como carimbó, tecnobrega, lambada e batuque.
Com mais de 1.200 produções no currículo, Manoel reafirma seu compromisso com a valorização da música da Amazônia, especialmente neste ano em que Belém sediará a COP30. A ocupação, segundo o artista, é uma forma de consolidar o reconhecimento global da potência criativa da região Norte.
Cultura da Amazônia como símbolo de resistência
Para Cordeiro, a música é também uma ferramenta de transformação social. A ocupação integra o movimento que busca impulsionar a economia criativa da Amazônia, gerar renda e perpetuar saberes ancestrais. “Nossa música precisa ser ouvida e entendida por seu valor único. Ela carrega a alma da floresta”, destaca o artista.
A Ocupação Manoel Cordeiro mostra como a arte amazônica é contemporânea, pulsante e universal. Uma oportunidade para que o Brasil e o mundo conheçam, sintam e celebrem os ritmos que nascem entre rios e florestas.