Endrah volta brutal com novo álbum Bloodshed And Violence

Endrah volta brutal com novo álbum Bloodshed And Violence

Lançado em fevereiro, Bloodshed And Violence marca o retorno extremo da banda Endrah com hardcore, death metal e fúria em alta voltagem

A banda paulista Endrah, referência nacional na fusão de hardcore e death metal, lançou em 21 de fevereiro de 2025 seu mais novo e brutal trabalho: o álbum “Bloodshed And Violence”. Composto por 10 faixas inéditas, o disco reforça a identidade agressiva da banda e marca uma nova fase, agora como trio.

Desde o primeiro riff, “Bloodshed And Violence” entrega velocidade, técnica e letras inspiradas em crimes reais. Segundo Covero, guitarrista e fundador da banda, a proposta foi criar algo visceral: “É ódio puro. A gente quis mostrar a brutalidade humana sem filtros. A música do Endrah sempre foi extrema, agora está ainda mais.”

Bloodshed And Violence mostra sonoridade extrema

O novo álbum combina groove, riffs rápidos e bateria explosiva. Gravado com co-produção de Franco Torrezan, o disco passou por um processo minucioso de ajustes técnicos que elevaram ainda mais a qualidade sonora. “No início, achei que ele exagerava nos detalhes. Depois percebi o quanto isso fez diferença. O resultado final surpreendeu todo mundo da banda”, revela Covero.

Singles anteciparam nova fase da banda

Antes do lançamento oficial, os singles “Madness” e “Hell’s Whispers” prepararam os fãs para o que viria. “Madness tem pegada direta, mais hardcore. Hell’s Whispers traz um som mais trabalhado, com batidas que remetem à brasilidade”, explica Covero. As duas músicas foram escolhidas para mostrar a versatilidade e força do trio.

Endrah agora é um trio brutal e eficiente

A formação atual conta com Covero (guitarra), Kardec (baixo e vocais) e Santin (bateria). A decisão de manter o formato trio veio após Kardec gravar uma demo de voz e surpreender todos. “Curtimos tanto o vocal dele que decidimos seguir assim. Ficou mais fácil ensaiar, compor e tocar. A sinergia aumentou”, comenta Covero.

Fusão de estilos se mantém desde 2002

O Endrah mantém, desde o início, o equilíbrio entre o peso do death metal e a rebeldia do hardcore. “Já misturávamos tudo em 2002, mesmo quando diziam que isso não podia. Eu sempre fui do skate e da rua. Tocar metal de bermuda? Tô nem aí. É sobre atitude, sempre foi”, dispara Covero.

Letra inspirada na perversidade humana

As composições do novo álbum trazem temas impactantes. Crimes hediondos, perversidade e a escuridão do comportamento humano são os alicerces das letras. “A brutalidade real nos inspirou. É pesado, mas é necessário mostrar até onde o ser humano pode ser doentio”, afirma.

Fãs pediram, Endrah atendeu com fúria

Apesar de um período de menor atividade, os fãs do Endrah continuaram engajados. Com a nova fase, os pedidos por shows se multiplicaram. “A galera nunca deixou de pedir material novo. Agora que lançamos, o segundo semestre vai ser sangue no palco”, promete Covero.

Lançamento físico e turnê internacional a caminho

A versão física do álbum, inicialmente prevista para abril, foi adiada por conta de outros compromissos da banda paralela Worst. No entanto, shows do Endrah já estão sendo negociados para o segundo semestre e há planos para nova turnê internacional. “Fizemos duas turnês nos EUA e fomos muito bem recebidos. Estamos prontos pra voltar com ainda mais brutalidade”, garante Covero.

Cenário brasileiro do metal e hardcore em alta

O Endrah destaca o bom momento da cena nacional. “Hoje o público está mais aberto, comparece mais aos shows. E tem muita banda boa. Destaco o WORST, Claustrophobia, Korzus, Krisiun e Voodoopriest. O metal nacional está firme.”

marramaqueadmin