Musical A Igreja do Diabo traz temas importantes e bom humor ao palco

Musical A Igreja do Diabo traz temas importantes e bom humor ao palco

Baseado no conto de Machado de Assis “A Igreja do Diabo – Um Musical Imoral e Hilário”, de Guilherme Gila, em cartaz no Núcleo Experimental, em São Paulo, traz temas polêmicos e reflexões importantes de uma maneira hilária.

“A Igreja do Diabo – Um Musical Imoral e Hilário” é um espetáculo pop, inspirado no conto de Machado de Assis, no qual cansada de uma falta de organização a Diaba decide fundar sua própria igreja. A humanidade, aos poucos, adere a nova religião onde fazer atos de maldade é corajoso, e ser uma pessoa boa é a pior coisa que se pode ser. Logo, todos aprendem sobre “os sete ditados capitais” e começam a transformar o mundo em um lugar pior. No elenco estão Edyelle Brandão, Rupa Figueira, Jorge William, Samir Alves, Giovana Brandão, Olivia Lopes e Ana Carolina Batista.

“Apesar de ser um texto antigo, “A Igreja do Diabo” é um clássico, e por isso não envelhece nas possibilidades de trazer temáticas e estéticas. Trazer esse texto para a atualidade, usando a música e a linguagem como principais condutores é uma forma de provar que o texto é atemporal, e também prova o quanto a sociedade brasileira de hoje ainda pode ser bem antiquada.” Afirma Gila.

Através da comédia e com músicas pop e pop-funk, o espetáculo conta a história do conto em três partes distintas, em um único ato. A primeira sendo a ideia da Diaba e a criação da Igreja; a segunda em um dia na Igreja do Diabo já criada; e a terceira mostrando os efeitos da Igreja a longo prazo, tanto no céu quanto no inferno. A moral é o ponto central deste musical, e as músicas do estilo pop, acompanhadas por coreografias de linguagem queer, representam a sonoridade dominada por artistas mulheres e LGBTQ+ (que ao longo da história sempre foram vistos como imorais), além de dar versatilidade à narrativa.

“Um musical imoral e hilário! A peça é recheada de comédia e referências da cultura pop brasileira ao longo dos anos, mas traz a todo momento questionamentos do que estamos rindo e do porquê de estarmos rindo. Essas questões começam pequenas, e ao longo do texto vão se transformando no grande turbilhão que é ser brasileiro.” Conta o diretor.

O musical está em cartaz no Teatro do Núcleo Experimental, com sessões às segundas e terças-feiras, às 20h30, em curta temporada. Os ingressos estão à venda pela Sympla.com com valor de R$70,00 (inteira) e R$35,00 (meia), além da lista trans e periférica com ingressos a R$10,00.

Ficha Técnica:

DIREÇÃO GERAL, DRAMATURGIA E MÚSICA: Guilherme Gila

DIREÇÃO DE ATORES: Maria Clara Haro

DIREÇÃO MUSICAL: Samir Alves

COREÓGRAFA: Gabriella Medeiros

PRODUÇÃO EXECUTIVA: Jorge William

PRODUTORA ASSOCIADA: Isa ++

ASSISTENTES DE PRODUÇÃO: Duda Zafra e Lucca Capoleto

CENÓGRAFA: Laís Damato

CENOTÉCNICA: Isis Patacho

SERRALHEIRO: Ivaildo Bezerra

MARCENEIRO: Percival Martin

DESENHO DO VITRAL: Pietro Di Pompeii

FIGURINO, ADEREÇOS E VISAGISMO: Graziela Bastos

COSTUREIROS: Juliana Amorim e Pablo Abreu

ASSISTENTES DE FIGURINO: Larissa Morais e Gisele Mesquita

CAMAREIROS: Beatriz Vasquez e Guilherme Figueiredo

DESENHO DE SOM: Guilherme Zomer

PRODUÇÃO MUSICAL: Guilherme Gila e Guilherme Zomer

MICROFONISTA: Mateus Dantas

MIXAGEM E MASTERIZAÇÃO: Guilherme Zomer – Filomena Estúdio

OPERADOR DE MESA DE SOM: Guilherme Zomer

AUDIO TECH/CONSULTORIA: Roberta Helena e João Baracho

BATERIA: Jay Alves

DESENHO DE LUZ: Fran Barros

OPERADOR DE MESA DE LUZ: Guilherme Gila

IDENTIDADE VISUAL: Dan Maschio

ASSESSORIA DE IMPRENSA: May Calixto por Unicórnio Assessoria

FOTOS: Gabriela Fuentes Fotografia e Pedro Veras – A Casa que Fala

FILMAGEM E MAKING OF: Rebeca Reis e Pedro Veras – A Casa que Fala

REDES SOCIAIS: Guilherme Gila e Isa ++

LAYOUT DO PROGRAMA: Isa ++Apoio: Núcleo Experimental

Serviço:

“A Igreja do Diabo – Um Musical Imoral e Hilário”

Curta temporada

Segundas e Terças-feiras, às 20h30

Teatro do Núcleo Experimental – R. Barra Funda, 637 – Barra Funda, São Paulo – SP

Ingressos: R$70,00 (inteira) e R$35,00 (meia)

Lista trans e periférica: R$10,00

Vendas online: www.sympla.com.br/nucleoexperimental

Classificação indicativa: 14 anos

Duração: 90 minutos (sem intervalo)

Sobre Guilherme Gila

Guilherme Gila é ator, dramaturgo, compositor, e diretor musical. É formado em Cinema pela Anhembi Morumbi, Música pelo Conservatório Musical André da Silva Gomes e pós-graduado em Música e Imagem pela Faculdade Santa Marcelina. Atualmente é pós-graduando em Canção Popular Brasileira, também pela FASM. Realizou oficinas de interpretação teatral na SP Escola de Teatro. Estudou Interpretação e Análise do Texto Teatral com Zé Henrique de Paula e fez três módulos da Oficina de Criação de Musicais com Fernanda Maia (todas através do Núcleo Experimental), além de ter se formado no Colégio Ábaco, em São Bernardo do Campo, reconhecido no meio pelo investimento em Teatro Musical (com aulas ministradas por Rogério Matias e Jeferson Ventura). Como ator participou do espetáculo “Chaves – um tributo musical” (2022, Del Claro Produções Artísticas, como Seu Barriga/Nhonho), “A Bela e a Fera” (2022, Palavra & Som Entretenimento, como Le Fou). Realizou a Direção Musical dos espetáculos “Operação Rematrícula” (21 Chump Street, 2019), “Matilda” (acadêmico, 2019), “Cruella – Um Novo Musical” (2018) e “Dom Casmurro” (leitura, 2021), sendo que nos dois últimos também atuou como compositor das canções originais. Trabalhou como Assistente de Direção Musical dos musicais do Núcleo Experimental: “Cabaret dos Bichos” (2022, direção de Zé Henrique de Paula e direção musical de Fernanda Maia), e “Brenda Lee e o Palácio das Princesas” (direção musical de Rafael Miranda). Compôs as trilhas sonoras dos curtas “Mamãe Tem um Demônio” (2020), “Alma na Floresta” (2020), “Nunca Mais Me Vi” (2020) e “Marias – uma paisagem brasileira” (2021). Por “Dom Casmurro”, foi selecionado para o primeiro Festival Paulista de Teatro Musical, organizado pelo Prêmio Bibi Ferreira. Como versionista, trabalhou nas montagens acadêmicas de Aladim (acadêmico, 2015), Cinderela (acadêmico, 2017) e Matilda (acadêmico, 2019), além do projeto “Solte a Voz” do portal Broadway Meme.

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