Música Latina Futurista: Ouça o EP do Lambada da Serpente

Música Latina Futurista: Ouça o EP do Lambada da Serpente

O duo Lambada da Serpente apresenta sua Música Latino-Americana Futurista no seu EP de estreia. O trabalho, lançado em 28 de agosto, celebra as conexões sonoras do continente. Ele une a rica herança musical brasileira e andina com a vanguarda da produção eletrônica. O projeto é formado pelos experientes produtores e músicos Son Andrade e Ramiro Galas. Eles trazem uma proposta vibrante para as pistas de dança e para os fones de ouvido.

Com isso, a dupla propõe uma imersão sonora. O objetivo é aprofundar os laços culturais entre o Brasil e seus vizinhos. A música se torna, portanto, uma ponte colorida e dançante.

A sonoridade que conecta as Américas

O que define a Música Latino-Americana Futurista? Segundo o duo, é uma interpretação moderna de tradições populares. O som do Lambada da Serpente nasce da mistura de vários ritmos. A base vem de gêneros da Amazônia, como carimbó, guitarrada e brega. A eles se somam o forró e o baião do Nordeste. Tudo isso é temperado com a força de ritmos como cumbia, salsa e bolero.

Para criar essa fusão, Son Andrade e Ramiro Galas combinam o orgânico e o digital. No palco e no estúdio, eles usam um set de percussão, computadores e sintetizadores. O resultado é uma sonoridade única, pulsante e cheia de identidade.

Quem está por trás do som?

A união de Son Andrade e Ramiro Galas cria a potência do projeto. Suas trajetórias distintas se complementam perfeitamente.

Son Andrade, potiguar radicado em Brasília, é percussionista e produtor musical há 20 anos. Ele possui uma vasta pesquisa em jazz e música brasileira e latina. Já colaborou com inúmeros artistas da cena nacional.

Ramiro Galas é fundador do aclamado projeto Forró Red Light. Como produtor, já recebeu prêmios importantes, incluindo no Festival de Brasília do Cinema Brasileiro. Sua experiência em música eletrônica e brasileira enriquece a identidade do duo.

Do improviso no palco ao registro em estúdio

O EP marca o nascimento digital de um trabalho já consolidado nas festas do Distrito Federal. A dupla explica que a produção em estúdio é, na verdade, um improviso que deu certo. A energia da pista e a experimentação ao vivo alimentam o processo criativo. Assim, as faixas nascem desse diálogo constante entre o palco e o estúdio.

O lançamento é um convite para o público apoiar a produção independente. Além disso, busca defender a cultura latina e apontar os olhos para a riqueza sonora do norte e nordeste do Brasil. Após o EP, o Lambada da Serpente planeja circular pelo país e pela América Latina, com novas parcerias já em produção.

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