Influenciadora é barrada em voo e gera discussões sobre liberdade de expressão e normas sociais
A conhecida influenciadora Kine-chan, figura destacada na plataforma Privacy, se deparou com uma situação controversa durante sua recente visita ao Aeroporto de Navegantes, em Santa Catarina. A jovem de 21 anos, renomada por seus elaborados cosplays, viu-se impossibilitada de embarcar em um voo na última terça-feira (7), devido à sua vestimenta que representava uma personagem seminua da popular série “Cyberpunk: Edgerunners.”
A musa da Privacy utilizou sua conta no Instagram para compartilhar o constrangedor incidente com seus seguidores. Ela explicou que estava trajada como a personagem Rebecca, como parte de sua preparação para um evento. “Xuxus, uma situação bem desagradável aconteceu nesse final de semana! Eu tentei embarcar no aeroporto de Navegantes vestida como a Cosplay da Rebecca para um evento. Já sabia que poderia ficar atrasada, então optei pelo traje para economizar tempo e ir diretamente para o meu compromisso. Contudo, fui instruída a retornar para casa e trocar de roupa, sob a justificativa de que o que eu estava vestindo não era considerado ‘adequado’,” relatou Kine.
A equipe da companhia aérea interpretou a vestimenta, composta por peças de roupa íntima e uma peruca azul, como inapropriada para o voo, solicitando que a influenciadora trocasse de roupa antes de ser autorizada a embarcar.
A reação na esfera virtual se revelou diversificada. Enquanto muitos seguidores elogiaram a aparência ousada de Kine-chan, outros expressaram críticas à escolha de sua indumentária para a viagem. “Adoro você, Kine, mas a sensibilidade ficou em segundo plano,” comentou uma usuária. “Uma completa falta de discernimento; ela deveria ser legalmente responsabilizada por importunação sexual e assim parar com esse tipo de palhaçada,” acrescentou outro internauta.
Kine-chan, também postulante ao título de Miss Bumbum, manteve um espírito positivo diante do incidente, finalizando sua postagem com um tom humorístico: “Em resumo, Rebecca foi proibida de voar kkkkkkk.” O caso suscita questionamentos relevantes acerca das normas de vestimenta em ambientes de transporte e espaços públicos, além de explorar a interseção entre a expressão pessoal e as convenções sociais. O episódio levanta o debate sobre a liberdade de escolha e a necessidade de uma abordagem equilibrada entre o direito de expressão individual e as normas coletivas de comportamento.