Mostra Fotográfica “A Boniteza das Infâncias” Celebrará o Desemparedamento da Infância no Colégio Santa Marcelina

Mostra Fotográfica “A Boniteza das Infâncias” Celebrará o Desemparedamento da Infância no Colégio Santa Marcelina

A Rede de Colégios Santa Marcelina promove uma emocionante exposição chamada “A Boniteza das Infâncias – A criança em relação com a natureza”, que acontecerá na Unidade de São Paulo no dia 28 de outubro. Essa mostra inovadora visa destacar a importância da infância e o papel das crianças como sujeitos ativos na aprendizagem.

A Magia da Infância na Natureza

Essa exposição única e inspiradora apresenta mais de 70 registros visuais capturados por educadores da Rede de Educação Santa Marcelina. Esses educadores participaram de um curso de fotografia pedagógica entre março de 2022 e junho de 2023, gerando um total de 74 narrativas visuais surpreendentes. A estrutura da mostra foi cuidadosamente planejada para que possa viajar por todas as unidades da Rede, alcançando um público diversificado.

Educação e Arte em Harmonia

O responsável por ministrar o curso e liderar este projeto inovador é André Carrieri, um Mestre em Linguagem e Educação pela Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo (FE/USP) e Bacharel em Comunicação Social pela Escola de Comunicações e Artes da USP (ECA/USP). Além de seu trabalho na academia, Carrieri também é professor universitário nas áreas de Pedagogia e Jornalismo, com foco em pesquisa sobre percursos de formação através da linguagem fotográfica.

Um Relato Pessoal e Inspirador

Durante o evento, os visitantes terão a oportunidade de participar de uma roda de conversa com o professor e os educadores de São Paulo. Eles compartilharão depoimentos pessoais, revelando o processo e as experiências criativas que envolveram todo o ateliê. Essa é uma oportunidade única de compreender a importância da criança como sujeito ativo em seu próprio processo de aprendizagem.

Celebrando a Diversidade da Infância

De acordo com o especialista André Carrieri, a mostra baseia-se nos princípios da diversidade das culturas infantis e na valorização da criança como sujeito de seu próprio processo educativo, conceitos que estão no cerne da metodologia de ensino do Colégio Santa Marcelina. Os visitantes terão a chance de apreciar as sequências fotográficas, que revelam os processos de singularização da criança, estimulando as relações entre crianças, com o ambiente natural e com o mundo ao seu redor.

Fotografia e Quadrinhos: Uma Combinação Encantadora

A escolha da fotografia como meio de expressão artística é significativa. A fotografia é a arte da observação, e nesse contexto, ela funciona como um documento vivo do cotidiano da escola. A tecnologia dos smartphones e suas câmeras permitiram que os professores documentassem de forma ágil e não intrusiva, direcionando sua atenção para a infância.

O Desemparedamento da Infância

Uma das principais metas da mostra é valorizar o “desemparedamento” da infância, destacando o potencial dos espaços ao ar livre. A decisão de realizar essa exposição surgiu do trabalho das educadoras com as crianças nos espaços livres das unidades do Santa Marcelina. A ideia é mostrar que a criança não apenas pertence à natureza, mas é parte integrante dela. Todos os elementos naturais ao redor das crianças, além de serem locais para brincar, podem ser explorados como espaços para ouvir histórias, criar, desenhar e inventar mundos, ao mesmo tempo que aprendem.

Venha Celebrar a Infância!

A mostra “A Boniteza das Infâncias – A criança em relação com a natureza” ocorrerá no Colégio Santa Marcelina São Paulo, localizado na Rua Cardoso de Almeida, 451, Perdizes, São Paulo/SP. A exposição estará aberta ao público no dia 28 de outubro, das 10h às 13h. É uma oportunidade única para celebrar a magia da infância e reconhecer o papel vital das crianças em seu próprio processo de aprendizagem.

Sobre o Colégio Santa Marcelina

O Instituto Internacional das Irmãs de Santa Marcelina foi fundado em 1838 em Milão, na Itália, com a missão de dedicar-se à educação, à saúde e à assistência social. Atualmente, o Instituto está presente em 8 países, espalhados por 3 continentes, e em 17 municípios e 9 estados brasileiros. A instituição mantém seu compromisso de fornecer educação de qualidade, formação integral e cuidados com a saúde, seguindo metodologias inovadoras e as principais tendências educacionais do mercado.

Venha celebrar a infância e descobrir a “boniteza” das infâncias na exposição do Colégio Santa Marcelina.

marramaqueadmin

MAM São Paulo inaugura 38º Panorama da Arte Brasileira
Ele se chama Bilibeu. Ou Santo Bilibeu, ou ainda Bilibreu. Esculpido em madeira e retinto como o breu, o santo é festejado todos os anos, na Baixada Maranhense, entre as cidades de Viana, Matinha e Penalva. As pessoas que o cultuam foram por décadas chamadas de ‘caboclos’ e apontadas pejorativemente como ‘os índios’. Foi em novembro 2014 que “os índios” passaram a reivindicar perante o Estado e a sociedade envolvente uma identidade indígena específica (não mais genérica). Os Akroá Gamella sempre esteveram ali, demarcando suas terras com os pés, como eles mesmo dizem, e utlizando os recursos naturais, sob regras específicas, com o intuito de preservar a natureza e manter a sua subsistência físisca e simblólica. Foi em segredo mantiveram vivos Entidades que sobreviveram à censura identitária e ao racismo. Bilibeu foi um deles, o mais conhecido de todo os Encantados locais. São Bilibeu perseverou ao silenciamento e permaneceu preservado publicamente porque ficou mimetizado dentro das comemorações do carnaval. Nesse período em que “tudo pode”, Bilibeu pode existir e sair às ruas num festejo que dura 4 dias, no qual dezenas de crianças e adultos pintados de carvão, marcham durante dez ou doze horas, incorporando os ‘cachorros de Bilibeu’ que, de casa em casa, de aldeia em aldeia, caçam. A matilha de cachorros e cachorras, sob orientação de um chefe, o ‘gato maracajá’, caçam comida e bebida para oferecer ao santo que em um determinando momento do ritual morre, é enterrado, sob o choro de mulheres, e renasce na manhã seguinte para continuar dando fartura e fertilidade ao povo Akroá Gamella. Se antes, era celebrado no carnaval, hoje o povo Akroá Gamella, escolheu outra data para o ritual. O dia 30 de abril é, desde de 2019, a data em que Bilibeu é cultuado. Bilibeu definitivamente não é uma festa, é um rito. Um rito que agora marca um evento de muita dor, tristeza e revolta. Pois foi nesse dia, no ano de 2017, que