O filósofo William MacAskill apresenta em O que devemos ao futuro uma defesa impactante do Longotermismo, destacando a responsabilidade da geração atual em garantir um futuro sustentável para as próximas gerações. A obra, lançada no Brasil pelo selo Crítica da Editora Planeta, aborda questões que vão além de reverter crises atuais, propondo ações concretas para construir um legado positivo a longo prazo.
O que é Longotermismo?
O Longotermismo, conceito central do livro, sugere que as sociedades futuras têm o mesmo valor moral que as atuais, e cabe à geração presente adotar medidas que beneficiem a humanidade no longo prazo. MacAskill enfatiza que a recuperação de possíveis colapsos, como mudanças climáticas extremas ou avanços descontrolados da inteligência artificial, é essencial para evitar que o progresso moral e tecnológico se perca.
Por que agir agora?
Para MacAskill, o momento de agir é imediato. Apesar de priorizar os benefícios de longo prazo, ele argumenta que as iniciativas longotermistas também promovem vantagens para o presente. O autor sugere desde pequenas ações, como ampliar o conhecimento sobre questões éticas, até movimentos geopolíticos, como a destinação de parte do PIB de países ricos para causas futuras.
Soluções práticas para o futuro
O livro apresenta opções viáveis para operacionalizar o Longotermismo, incentivando escolhas conscientes que podem colocar a humanidade no caminho certo. O autor, reconhecido como empreendedor social e cofundador de organizações como Giving What We Can, propõe uma abordagem que alia filosofia e pragmatismo, incentivando indivíduos e governos a agir em prol de um futuro mais justo e sustentável.
Com 400 páginas, O que devemos ao futuro é uma obra essencial para quem deseja entender o impacto das ações atuais no destino do planeta e das gerações futuras.