Livro Maria Preta tem lançamento triplo com Samuel Santos

Livro Maria Preta tem lançamento triplo com Samuel Santos

O escritor recifense Samuel Santos lança o livro “Maria Preta ou A incrível história da menina que entrou no seu próprio corpo e descobriu que dentro dela é um circo”, com três eventos gratuitos em novembro. O autor estreia na literatura infantojuvenil e propõe uma narrativa que une ancestralidade, cultura negra e saúde infantil, destacando o protagonismo das periferias.

Lançamento triplo de Maria Preta movimenta a literatura infantojuvenil

O primeiro encontro acontece neste sábado (8/11), às 16h, no Espaço O Poste, bairro da Boa Vista, no Recife. Em seguida, o livro chega ao Quilombo do Catucá, em Camaragibe, no dia 15/11, às 18h, e à Escola Pernambucana de Circo, na Macaxeira, em 18/11, às 15h.
As atividades incluem leitura dramatizada com interpretação em Libras, garantindo acessibilidade ao público surdo. A encenação é assinada pelo Núcleo O Postinho, sob direção do próprio autor.

Maria Preta: ancestralidade e representatividade na infância

Ilustrado por Java Araújo e revisado por Odailta Alves, o livro apresenta Maria Preta, menina filha de artistas circenses que nasce com sopro no coração. Em uma jornada poética, ela entra no próprio corpo e descobre um circo mágico habitado por órgãos-personagens inspirados na cultura afro-diaspórica.
A história promove reflexões sobre identidade, autoestima e cura das feridas do racismo desde a primeira infância, além de destacar o papel da arte na formação social das crianças negras.

Samuel Santos estreia na literatura infantojuvenil

Morador do Alto José Bonifácio, Zona Norte do Recife, Samuel Santos é ator, diretor, roteirista e arte-educador, conhecido pelo grupo O Poste Soluções Luminosas. O projeto tem incentivo do Funcultura, da Fundarpe e da Secretaria de Cultura de Pernambuco (Secult-PE), com distribuição gratuita em escolas, bibliotecas e universidades.

Com Maria Preta, o autor celebra a infância preta, o afeto e a imaginação. “É uma história de coração pulsando entre literatura, infância e ancestralidade”, afirma Samuel.

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