Laila, você cresceu em Penedo, um distrito turístico, e decidiu seguir carreira no sertanejo. Como esse ambiente influenciou sua trajetória musical?
O distrito, é interior, bem perto das regiões mineiras, por ter traços mineiros na família e seguir as tradições dos meus pais, um estilo de vida mais sertanejo, e por gostar, segui no sertanejo. Cresci ouvindo meus pais, escutando sertanejo e forró pé de serra.
Você começou a se apresentar aos 16 anos com uma banda sertaneja. O que essa experiência trouxe de aprendizado para sua carreira solo?
Com 15 pra 16 anos, montei uma “mini banda” que não foi pra frente. O intuito de início era “ensaiar” para começar a se apresentar, mas isso não aconteceu. No fim, percebi que os envolvidos tinham somente interesse “financeiro”, resumidamente, ganhar dinheiro às minhas custas.
Quem foram suas principais inspirações no sertanejo e na música em geral?
Paula Fernandes e Gustavo Lima. Sempre fui muito comparada com a Paula pelos traços e, principalmente, pelo cabelo.
Sua parceria com Cristiano dos Teclados foi um divisor de águas na sua carreira. Como surgiu essa conexão e o que mudou depois disso?
Sim, nossa parceria foi um divisor de águas, e ele está comigo até hoje em todos os momentos. Foi um divisor de águas principalmente por ele já ter mais experiência de vida que eu. Ele me ensinou muito e me incentivou desde sempre.
Você já dividiu palco com grandes nomes como Marília Mendonça, Felipe Araújo e Wesley Safadão. Como foi essa experiência para você?
César Menotti e Fabiano, Antony e Gabriel, Leo e Raphael. Todas as experiências foram incríveis e únicas. Inesquecíveis! Sempre bem recebida pelos companheiros de trabalho e pelo público.
Qual foi o momento mais marcante da sua carreira até agora?
O momento mais marcante foi quando consegui fazer o meu primeiro show, o que eu tanto queria há tantos anos. E olha que não foi remunerado, mas a sensação de estar ali foi sem igual, e eu voltaria mil vezes se preciso fosse.
“Sapateia Mulherada” tem conquistado espaço nas rádios e plataformas digitais. Como foi o processo de criação dessa música?
“Sapateia Mulherada” traz um pouco de minhas raízes no clipe: interior, roça, fazenda… Foi o A, B, C, foram meus primeiros passos.
Seu próximo lançamento, “Paredão da D20”, mistura sertanejo com funk. Como surgiu essa ideia e o que o público pode esperar dessa nova fase?
“Paredão da D20” vem com uma nova roupagem, uma pegada bem moderna que mistura o sertanejo com um remix, um funk, bem jovial, mas que promete alcançar todas as idades.
O audiovisual da nova música será lançado no mesmo dia. O que podemos esperar desse clipe? Terá algum diferencial especial?
O audiovisual será lançado um dia após o áudio oficial. Será lançado dia 28/03, com uma produção incrível e bem trabalhada, cada detalhe muito bem pensado. O diferencial é que eu trouxe o meu público pra dentro desse projeto.
Você já participou de grandes festivais e rodeios. Existe algum evento dos sonhos onde gostaria de se apresentar?
Barretos! Acredito ser o sonho de todo sertanejo, rsrsrs.
Além da música, você também atua como garota-propaganda de marcas reconhecidas. Como é conciliar essas diferentes áreas da sua carreira?
Bem tranquilo, visto que as duas áreas se conversam. Consigo linkar as duas.
O que você enxerga para o futuro do sertanejo? Acredita que essa mistura de ritmos será cada vez mais comum?
A mistura de ritmos já está cada vez mais comum, sem muitas regras, o que particularmente acho incrível. “Todos os gostos em um só.”
Quais são seus próximos passos? Algum plano para um álbum novo ou turnê?
Após “Paredão da D20”, já estou engatilhando um novo single, que ainda estou decidindo entre romântico ou mistura de ritmos.
Qual foi a história mais inusitada que já aconteceu com você em um show?
(Resposta ausente no texto original)
Como é seu processo de composição? Você tem algum ritual ou inspiração específica?
Não tenho nenhum ritual específico. É na hora que aparece: pode ser no carro, no banho, até mesmo dormindo. Eu já sonhei com uma composição, acordei depressa para escrever e gravar.
Para quem está começando no sertanejo, que conselho você daria?
Aconselho que não copiem ninguém. Tentem achar seu próprio estilo, seu jeito, sejam autênticos.
Para finalizar, qual mensagem você gostaria de deixar para seus fãs que te acompanham nessa jornada?
Quero deixar meus mais sinceros agradecimentos a todos que me acompanham, que estão comigo, que já passaram pela minha vida. Todos foram e são muito importantes! Cada um deles. E sem vocês não existiria a cantora Laila Barros. Por isso sou tão grata por todo carinho e apoio que recebo. Eu amo vocês.
