Seleção traz três sugestões de filmes com ensinamentos úteis para aplicar no âmbito profissional
Quem aí já não assistiu um filme e desejou ter a carreira dos sonhos do personagem principal? Fora das telas, sabemos que o mundo do trabalho é bem mais complexo e cheio de desafios, mas as produções cinematográficas podem ser bem realistas e trazer lições importantes para o âmbito pessoal e profissional.
Pensando nisso, a Sonata Brasil – escola de formação de líderes que desenvolveu uma metodologia exclusiva, baseada na utilização da arte como ferramenta de aprendizagem -, selecionou três produções que guardam preciosas lições para sua carreira. Veja as sugestões e não esqueça de anotar os títulos para assistir no seu próximo tempo livre!
O Diabo Veste Prada
A primeira sugestão é um clássico que fez muito sucesso entre os fãs do mundo da moda. Estrelado por Anne Hathaway e Meryl Streep, O Diabo Veste Prada mostra como é a rotina de trabalho na redação de uma grande revista de moda. Andy, personagem de Hathaway, acaba de se formar na faculdade e precisa encarar o desafio de ser assistente de Miranda Priestly (Meryl Streep), a principal executiva da publicação. O que seria o emprego dos sonhos, passa a exigir de Andy uma série de mudanças e renúncias e aqui entram algumas lições:
- É preciso encarar as pessoas e situações desconfortáveis com um olhar de aprendiz
Trabalhar para Miranda exigia muito dela, porém, ao mesmo tempo, esse alto nível de exigência foi o que lhe possibilitou um grande crescimento profissional. Isso mostra que chefes difíceis podem ser os mais úteis ao desenvolvimento de novas competências e, portanto, da carreira.
- Cerque-se de pessoas que apoiem seus sonhos e te puxem para cima
Há uma cena na qual Nigel, o colega de trabalho veterano, dá um ‘sacode’ em Andy que chega reclamando e se enxergando como vítima de Miranda. Ele a tira da ingenuidade ao dar uma aula sobre o sentido das dificuldades profissionais: aprender a servir à cultura da empresa, às particularidades do mercado e, consequentemente, ao cliente. Eis uma lição utilíssima em qualquer indústria, não é mesmo?
- Cada escolha é uma renúncia
Andy e Miranda ensinam, cada uma a seu modo, que é preciso estar consciente das escolhas feitas e de suas consequências, pois cada decisão significa uma renúncia. Elas demonstram que não há receita de bolo para ter uma carreira feliz. Cada pessoa é única e precisa encontrar o seu modo singular de se realizar profissionalmente. A realização e o sentido são consequências da harmonia entre valores, propósito e escolhas pessoais.
Um Senhor Estagiário
Mais uma indicação estrelada por Anne Hathaway! Em Um Senhor Estagiário, ela, que interpreta o papel de Jules Ostin, a ocupada criadora e CEO de um site de moda, divide o protagonismo com Robert De Niro, que dá vida no filme a Ben Whittaker, um viúvo de 70 anos. Ele ingressa na empresa de Jules como estagiário e logo rompe a barreira das gerações e cria um forte laço de amizade com Jules e os colegas.
As principais lições trazidas pelo filme estão relacionadas à amizade, ao amor e à direta relação entre autoconhecimento e carreira.
- O valor da diversidade de gerações
Jules e Ben salvam um ao outro. Ambos crescem, se tornam mais felizes e encontram sentido a partir das mudanças que o encontro desencadeia. Um dos problemas mais comuns nas carreiras é a troca de ideias apenas entre pessoas muito parecidas. O filme nos mostra o inestimável valor da mentoria cruzada entre pessoas de faixas etárias muito diferentes. Além disso, Ben e Jules nos inspiram a cuidar dos laços de amizades que auxiliam no nosso crescimento.
- A vida se comunica por sincronicidades
Ben havia trabalhado por 40 anos naquele mesmo prédio onde funcionava, no momento do filme, a empresa de Jules. Esse é um exemplo de sincronicidade, de coincidência que faz sentido. Se você é do tipo de presta atenção em coincidências, recomendamos ler mais sobre o que o grande médico e psicólogo suíço Carl Jung escreveu sobre.
- A fidelidade do empreendedor em si mesmo é chave para o sucesso do negócio
No filme, vemos que os investidores pressionam para que um novo profissional ocupe o cargo de CEO. Jules sabe que dá conta do trabalho e nem teria olhado para possibilidade se não fosse o momento de fragilidade em função do casamento em crise. E ainda assim, mesmo com a crise, ela consegue permanecer forte e atravessar a tempestade sem renunciar ao cargo.
Nasce uma estrela
Para fechar a lista em grande estilo, a última indicação é o filme Nasce uma Estrela, que rendeu à Lady Gaga o Oscar de Melhor Canção Original por “Shallow”. Na produção, Gaga encara a personagem Ally, uma talentosa mas insegura cantora e contracena com Bradley Cooper, no papel de Jackson, artista no auge da carreira. Ao longo da trama, assistimos a ascensão de Ally no cenário musical e a decadência de Jackson, que passa por uma crise pessoal e profissional.
- Ter sucesso é diferente de encontrar sentido
Uma reflexão fundamental trazida pelo filme é a questão do sucesso versus propósito. Será que o êxito na carreira é garantia ou indicativo de que seu propósito está sendo cumprido? O que aprendemos com os personagens é que fama, reconhecimento e dinheiro não conferem, necessariamente, um sentido à vida e ao trabalho. O propósito está ligado à vocação e ao que podemos gerar de positivo para nós mesmos – e ao mesmo tempo para o mundo. Sem autoconhecimento, sem clareza sobre forças e virtudes que se deseja desenvolver, o sucesso profissional não garante a autorrealização.
- Está com medo? Vá com medo mesmo. Mas vá!
Outra lição trazida pela personagem de Gaga: para crescer profissionalmente é preciso enfrentar os próprios medos. A cantora só sai do anonimato para o topo quando consegue se mover, apesar da insegurança. A ascensão de Ally também evidencia a importância de se ter mentores durante a caminhada profissional. Pessoas com quem trocar experiências nos ajudam a entender que coragem não é ausência de medo e sim a capacidade de agir, apesar dele.
- Não existe vida profissional e vida pessoal. Existe a vida
Jackson (personagem de Bradley Cooper) mostra que não há como dissociar carreira e vida pessoal. O estilo de vida e o uso do tempo livre são definitivos para o desempenho profissional. No filme, quanto mais ele perde a si mesmo, mais a carreira decai. As esferas da vida se atravessam e estão interligadas. Logo, o crescimento profissional depende também do desenvolvimento no âmbito pessoal.