Infecção bacteriana e resistência a antibióticos: alerta após internação de Anitta

Infecção bacteriana e resistência a antibióticos: alerta após internação de Anitta

Especialista reforça os riscos e orientações sobre infecções que podem se tornar fatais sem tratamento adequado

São Paulo, junho de 2025 – A recente internação da cantora Anitta, por conta de uma infecção bacteriana, reacendeu a atenção para um problema de saúde pública global: a infecção bacteriana e resistência a antibióticos. O caso, que gerou grande repercussão, serve como alerta para práticas seguras no combate a essas doenças comuns, porém potencialmente perigosas.


Infecções bacterianas são comuns, mas exigem atenção

Segundo o infectologista Dr. Klinger Soares Faíco Filho, essas infecções ocorrem quando bactérias invadem o corpo e provocam doenças como pneumonia, infecção urinária, meningite e outras. “O tratamento é geralmente feito com antibióticos. Mas o uso incorreto está tornando essas bactérias mais fortes e resistentes”, explica.


Resistência a antibióticos pode causar milhões de mortes

De acordo com um estudo publicado na The Lancet, divulgado pela FAPESP, se nada for feito, até 39 milhões de pessoas podem morrer por infecções resistentes até 2050. “Cerca de 10% dessas mortes devem ocorrer na América Latina”, alerta o médico.

A resistência acontece quando as bactérias evoluem e deixam de responder aos tratamentos disponíveis. Isso transforma doenças antes tratáveis em ameaças reais à vida.


Prevenção e uso consciente são fundamentais

Para o especialista, a solução envolve ações simples e eficazes:

  • Uso responsável de antibióticos (sempre com prescrição médica)
  • Vacinação adequada
  • Higiene pessoal e ambiental
  • Atenção a sintomas persistentes ou graves

Além disso, políticas públicas de vigilância e controle são essenciais para monitorar surtos e evitar novas ameaças à saúde coletiva.


Anitta passa bem e caso reforça importância da informação

Embora a cantora já esteja em recuperação, o caso evidencia a necessidade de informação, prevenção e responsabilidade coletiva. “Infecção bacteriana não escolhe idade, classe ou profissão. Todos estão expostos, e a melhor defesa é o cuidado contínuo”, finaliza Dr. Klinger Faíco.


Sobre o especialista

Dr. Klinger Faíco é médico infectologista, doutor pela UNIFESP, professor universitário e CEO do InfectoCast. Atua também como consultor em controle de infecções hospitalares e é referência em diagnóstico e tratamento de ISTs, HIV e hepatites virais.

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