Exposição “OCEE – Omolu | A Cura” participa de festival na UNIRIO

A Jornada Artística que Encantou Multidões e a Busca pelo Recomeço

Após conquistar duas temporadas de sucesso, uma no MUHCAB e outra na Cidade das Artes, a exposição “OCEE – Omolu | A Cura” continua a sua jornada, agora marcando presença no prestigiado festival “Cura e Afeto: a arte como recomeço”. Este evento especial acontece durante esta semana na Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO), celebrando o mês de agosto, que possui significado profundo nas religiões de matrizes africanas, especialmente para aqueles que reverenciam o orixá Obaluaê. Neste artigo, mergulhamos nas profundezas desta exposição inovadora, explorando como ela não apenas encanta os olhos e corações do público, mas também desempenha um papel vital no combate à intolerância religiosa.

A Trajetória Triunfante da Exposição

“OCEE – Omolu | A Cura” rapidamente se estabeleceu como um fenômeno cultural, atraindo multidões de visitantes tanto para o Museu da História e da Cultura Afro-Brasileira (MUHCAB) quanto para a Cidade das Artes, o maior complexo cultural da América Latina. Agora, essa jornada emocionante continua em um novo cenário, o festival “Cura e Afeto”, organizado em colaboração com o Festival Integrado de Teatro da UNIRIO (FITU). O objetivo desse festival é promover as expressões artísticas dos alunos do Centro de Artes e Letras, proporcionando uma plataforma de intercâmbio entre a comunidade acadêmica e o público externo. É neste contexto inspirador que a exposição “OCEE – Omolu | A Cura” se insere, unindo os mundos da arte e da religião de maneira magistral.

Explorando os Detalhes da Exposição

O cerne da exposição “OCEE – Omolu | A Cura” reside em uma coleção de 5 fotografias capturadas por Bendito Benedito. Essas imagens retratam a arte de terreiro durante uma iniciação de uma muzenza, mona nkisi Nsumbu, uma pessoa iniciada e filha da divindade Nsumbu, que é intrinsecamente conectada à terra, à cura e ao panteão de divindades do povo bantu. Essa celebração ocorre no contexto do Candomblé, mais precisamente na Nação Angola.

Além disso, a exposição apresenta um conjunto de 14 fotografias que capturam o espetáculo com um olhar atento e sensível. O Diretor de Teatro Hudson Batista contribui com um texto enriquecedor que amplia a compreensão das obras em exibição. A cenografia, por sua vez, é assinada pelo artista plástico e carnavalesco Alex Carvalho, adicionando camadas de profundidade e significado à experiência visual.

O Poder de “OCEE – Omolu | A Cura” na Luta Contra a Intolerância Religiosa

Enquanto a exposição nos encanta esteticamente, ela também desempenha um papel crucial no combate à intolerância religiosa. As religiões de matrizes africanas frequentemente enfrentam mal-entendidos e preconceitos, e “OCEE – Omolu | A Cura” surge como um farol de compreensão e respeito. Ao trazer à tona elementos visuais relacionados à divindade Obaluaê e ao seu culto, a exposição nos convida a explorar uma esfera de espiritualidade rica e diversificada. Através dessa exploração, os visitantes são convidados a confrontar e superar suas próprias suposições e ideias preconcebidas.

Datas e Informações Essenciais

A exposição “OCEE – Omolu | A Cura” estará aberta ao público durante o festival “Cura e Afeto: a arte como recomeço”, que ocorre de 21 a 25 de agosto. As portas estarão abertas das 11h às 20h, e o local escolhido é a UNIRIO, situada na Av. Pasteur, 436, Urca. Esta é uma oportunidade imperdível para mergulhar nas profundezas da arte, da cultura e da espiritualidade. A entrada é gratuita, e a classificação é livre para todas as idades.

Conclusão: Uma Experiência Transformadora de Arte e Reflexão

A exposição “OCEE – Omolu | A Cura” transcende as fronteiras tradicionais da arte, convidando-nos a explorar o sagrado, a diversidade cultural e a luta contra a intolerância religiosa. Seja você um amante da arte, um curioso da espiritualidade ou alguém em busca de uma experiência enriquecedora, essa exposição oferece uma jornada visual e emocionalmente gratificante. Ao celebrar a união entre a arte e a religião, “OCEE – Omolu | A Cura” destila a essência da expressão humana em sua forma mais profunda e significativa.