Margareth Menezes destaca ações pela equidade de gênero

Ministra apresenta ações do Ministério da Cultura pela equidade de gênero em Cannes
A equidade de gênero no setor cultural foi o principal foco da participação da ministra da Cultura, Margareth Menezes, na conferência Luzes, Câmera e Igualdade, promovida pela World Woman Foundation, nesta quinta-feira (15), em Cannes, França. O evento integra a Agenda Mulher Mundial de Cannes, que busca remodelar o papel das mulheres na mídia e no entretenimento.
Durante a palestra, Margareth destacou o compromisso do Brasil com a equidade de gênero na cultura, ressaltando iniciativas do Ministério da Cultura voltadas ao empoderamento feminino e à valorização das mulheres no setor. “Temos uma predominância feminina no Ministério e no setor cultural. Isso nos anima e mostra que estamos no caminho certo”, afirmou.
Empoderamento feminino nas políticas culturais
A ministra compartilhou sua trajetória como mulher negra, artista e gestora pública, reforçando os desafios enfrentados e a responsabilidade de liderar o Ministério da Cultura. Ela enfatizou a importância de retomar políticas culturais desmontadas nos últimos anos, com foco especial na inclusão das mulheres.
Entre as ações destacadas estão a criação do Comitê Gestor do Fundo Setorial do Audiovisual com paridade de gênero, o retorno do Conselho Superior de Cinema e programas como o Prêmio Carolina Maria de Jesus, que beneficiou 73 escritoras, e o edital Ruth de Souza, com R$ 36 milhões investidos em 18 projetos cinematográficos.
Brasil como liderança na equidade global
Margareth também salientou a atuação do Brasil em fóruns internacionais. No G20, o país articula a criação de um grupo de trabalho voltado ao empoderamento feminino, iniciativa inédita na história do bloco. A mesma proposta será levada aos BRICS, como parte da estratégia de consolidar o Brasil como liderança emergente em igualdade de gênero e economia criativa.
O evento reuniu lideranças globais como Rupa Dash, CEO da World Woman Foundation, e a atriz francesa Marianne Borgo. A fundação atua em 20 países e pretende empoderar um milhão de mulheres e meninas até 2050.