1. Como você descreveria Em Busca da Pedra de Midas para os leitores que ainda não conhecem o livro?
O livro é para aqueles que amam uma boa aventura e uma emocionante caça ao tesouro repleta de perigos, enigmas e maldições. O casal de ladrões protagonistas conquista o coração do público, e toda a atmosfera em torno do segredo do tesouro mantém o leitor ansioso até a última página.
2. O que o inspirou a criar os personagens Oliver e Lina, e como você desenvolveu a relação entre eles ao longo da história?
Sempre os imaginei como amigos, confidentes. Se a paixão tivesse que surgir, que fosse diante dos olhos dos leitores, permitindo que todos pudessem acompanhar o carinho se transformar em algo maior. A maneira como eles se completam é simplesmente perfeita.
3. O livro mistura aventura, fantasia e romance. Como foi o processo de equilibrar esses elementos na trama?
O livro foi escrito para os amantes de aventura, mas toques de fantasia e romance eram essenciais para complementar a narrativa. Busquei criar uma fluidez natural entre esses elementos. Meu desejo é que o leitor sinta a história da mesma maneira que eu a escrevi, com as emoções fluindo das páginas.
4. Você mencionou que a ideia inicial do livro surgiu a partir de um sonho que teve aos 17 anos. Como foi transformar esse sonho em uma narrativa completa ao longo dos anos?
Eu sonhei com a Pedra de Midas e quando acordei, ela já tinha esse nome. A história veio posteriormente à minha mente de forma completa. Sempre gostei de contar histórias e conversar com minha mãe sobre elas. Na época, ela me aconselhou a escrevê-la para não esquecer e assim comecei a dar vida ao livro.
5. Durante a escrita, houve alguma cena ou personagem que te surpreendeu e tomou um rumo inesperado?
Sim. Os capítulos “Os medalhões” e “A ilha” foram desafiadores. São os meus preferidos. Empenhei-me muito para transmitir toda a emoção que os acontecimentos pediam. Reescrevi-os cerca de quatro vezes. Esses capítulos mudaram o rumo de alguns acontecimentos na história.
6. Depois de enfrentar um período de desemprego e depressão, como foi retomar o projeto de escrever o livro? O que mudou na sua abordagem desde que começou a desenvolver a ideia?
Fiz essa pergunta muitas vezes após o lançamento do livro. Como a ideia surgiu há mais de 20 anos, percebo que ele tinha um propósito gigante na minha vida. Em Busca da Pedra de Midas foi finalizado quando eu tinha 19 anos, mas agora, aos 37, ele precisava ver a luz para me ajudar a sair de uma situação frágil. Continuo cuidando da minha saúde mental e, graças a Deus, já estou empregado. E a cada dia, quando recebo uma mensagem de um leitor inspirado, elogiando a história, sinto-me realizado e mais confiante.
7. Você comentou que sua mãe foi um grande apoio nesse processo. De que forma o incentivo dela influenciou a finalização e publicação do livro?
Em tudo. O livro é dedicado a ela. Ela foi a primeira a ouvir minhas ideias e a pessoa que me incentivou a escrever. O personagem do professor Vitório tem sua personalidade como inspiração. Foi ela quem sugeriu que eu retomasse a história e a publicasse, quando eu passei por um período sombrio de depressão. Sem ela, esse livro não existiria. À minha mãe, Marina, devo tudo.
8. Quais foram os maiores desafios que você encontrou ao longo do processo de escrita e publicação?
Sou extremamente crítico e me cobro muito. Ao longo do processo de escrita, refiz parágrafos inteiros várias vezes, pois queria que as palavras transmitissem a emoção que estava sentindo. No momento da publicação, o desafio maior foi encontrar apoio de boas editoras, já que muitas delas não incentivam o mercado nacional.
9. Como você acredita que Em Busca da Pedra de Midas reflete sua própria jornada pessoal de superação?
Todo o processo de escrever e revisitar a ideia anos depois como forma de escapar de um momento delicado na minha vida se tornou a minha própria busca pelo tesouro. Estou vivendo essa grande aventura hoje, é um momento de muita alegria.
10. Que lições você aprendeu ao concluir esse projeto, e o que espera que os leitores levem consigo após lerem o livro?
Comecei a acreditar mais na minha capacidade e no meu potencial. Para os meus leitores, desejo que todos revivam momentos em que nossos corações aceleravam com histórias de busca por tesouros. Que essa premissa simples resgate suas lembranças mais nostálgicas e se apaixone por dois ladrões aventureiros.
11. Quais influências literárias e cinematográficas foram mais marcantes na construção do universo de Em Busca da Pedra de Midas?
Sou apaixonado por histórias de aventura. Cresci nos anos 90, imerso em clássicos como: Os Goonies, Indiana Jones e A Múmia. Os filmes de Steven Spielberg alimentaram minha imaginação e me inspiraram. Acompanhava os lançamentos da Disney, devorei praticamente toda a coleção Vaga-Lume e os livros de Agatha Christie na infância. Sou um grande fã de épicos como Harry Potter, Senhor dos Anéis, Jogos Vorazes e muitos outros. Sou um acervo ambulante de filmes antigos e da cultura geek dos anos 80 e 90.
12. Você mencionou que sua filha, Luara, é uma grande inspiração para as suas histórias. Como ela influenciou a criação deste livro?
Muito do humor e os comentários dos personagens foram acrescentados ou removidos nas revisões mais recentes antes da publicação e a minha filha, Luara, teve um papel importante nesse processo. Como o livro é voltado ao público jovem, achei fundamental que ela contribuísse com as suas opiniões e me ajudasse a encontrar as melhores referências. No momento, ela está com 14 anos e já pediu muitas vezes uma possível continuação de Em Busca da Pedra de Midas.
13. Além das influências citadas no release, há algum autor ou obra recente que inspirou sua escrita?
Estou completamente fascinado pela maneira como Brandon Sanderson escreve. A obra de Paola Siviero também tem me inspirado muito.
14. Em Busca da Pedra de Midas é o primeiro de uma série de projetos. O que podemos esperar das próximas aventuras que você planeja compartilhar?
Tenho muitas outras histórias que desejo contar. Minha mente sempre gera novas aventuras e estou constantemente anotando possíveis enredos que pretendo desenvolver. No entanto, confesso, atualmente, estou com muitos projetos no trabalho, mas prometo organizar meu tempo para lançar novos trabalhos o mais breve possível.
15. Você tem alguma ideia de como será a continuação desta história? Já começou a desenvolver o próximo livro?
A ideia está em fase de elaboração, e já sei exatamente como quero desenvolvê-la, além dos novos personagens que irão surgir. No entanto, ainda preciso de tempo para a ideia amadurecer.
16. Como tem sido a recepção dos leitores até agora, e o que mais te surpreendeu nos feedbacks que recebeu?
No início, fiquei bastante ansioso e temia que o estilo “indiana Jones” (como os leitores comparam) não fosse captado. No entanto, a receptividade tem sido incrível. Adoro perguntar o que acharam de certas partes da história (risos), e as respostas sempre me divertem muito.
17. O lançamento será na Livraria da Vila, no Shopping Anália Franco. O que você espera deste evento e como será a interação com o público?
Será um momento de imensa felicidade e a realização de um sonho. O evento será no dia 19 de outubro, às 18h.
18. Em Busca da Pedra de Midas é voltado para o público infantojuvenil. Como você vê a importância de oferecer narrativas de aventura e fantasia para essa faixa etária?
Acredito que é fundamental oferecer histórias voltadas aos mais jovens e incentivá-los a leitura. Em um mundo onde os celulares e as redes sociais dominam o tempo e a atenção dos jovens, é crucial conquistar esse espaço. Por isso, a forma de contar uma história hoje precisa evoluir. Precisamos acompanhar o dinamismo do nosso público para despertar o seu interesse.
19. Onde os leitores podem encontrar seu livro e acompanhar futuras novidades sobre sua carreira como escritor?
No Instagram: @pedrademidas. Nesse perfil, costumo postar vídeos e compartilhar novidades e tudo o que estou desenvolvendo em relação ao livro.