Drama francês ‘Disfarce Divino’ estreia em 9 cidades brasileiras, explorando tabus e segredos da Igreja Católica
INSPIRADO EM LIVRO, PRODUÇÃO DIRIGIDA POR VIRGINIE SAUVEUR CHEGA AOS CINEMAS DE 9 CIDADES EM 30 DE MAIO, FERIADO DE CORPUS CHRISTI, E ACOMPANHA CHANCELER DE UMA DIOCESE LIDANDO COM SEGREDO QUE DESAFIA A IGREJA CATÓLICA
Trailer:
Cena do filme:
Sinopse e contexto do filme
A vida de Charlotte, chanceler encarregada de uma diocese, sofre uma reviravolta ao descobrir a verdade sobre o falecimento do padre Foucher. Membro respeitado da comunidade, o pároco era, na realidade, uma mulher. “Disfarce Divino” marca a estreia de Virginie Sauveur na direção cinematográfica e chega aos cinemas de Aracaju, Brasília, Florianópolis, Maceió, Rio de Janeiro, São Paulo, Salvador, Tocantins e Vitória em 30 de maio, distribuído pela Bonfilm. O filme foi exibido anteriormente no Festival Varilux de Cinema Francês 2023.
Adaptação literária e elenco de peso
Adaptação do livro “Des femmes en noir” de Anne-Isabelle Lacassagne, o longa segue Charlotte na sua busca pela verdadeira história de Pascal Foucher. Interpretada por Karin Viard, uma das maiores atrizes do cinema francês com uma carreira de 38 anos e múltiplos prêmios César, a personagem se opõe ao seu superior, Monseigneur Mevel, interpretado pelo veterano François Berléand. Charlotte inicia uma investigação para descobrir o passado do padre, enfrentando memórias há muito enterradas. O filme questiona a proibição da Igreja Católica em relação ao sacerdócio feminino, abordando um tema delicado com tato e profundidade.
Temas relevantes e discussões contemporâneas
“Disfarce Divino” toca em questões importantes sobre os segredos e tabus dentro da Igreja, além de discutir o papel da mulher na sociedade moderna. A diretora Virginie Sauveur aborda a história de forma humana, destacando a necessidade de evolução da Igreja para não se tornar obsoleta. A recente conferência do Papa Francisco sobre “Mulheres na Igreja: Criadoras de Humanidade” trouxe à tona a importância do papel das mulheres na Igreja, ressaltando a necessidade de diminuir desigualdades e discriminações.
Recepção da Ccrítica e impacto cultural
A crítica recebeu o filme de forma positiva. O Le Parisien elogiou Karin Viard por sua empatia no papel de Charlotte, destacando a capacidade do filme de provocar reflexões profundas sobre o tema. Le Figaro também reconheceu a importância do primeiro longa-metragem de Virginie Sauveur, que trata o tabu das mulheres sacerdotes com sensibilidade. A discussão gerada pelo filme é um reflexo da relevância do tema na sociedade atual, onde a igualdade de gênero ainda é uma luta constante.
Ficha técnica e detalhes da produção
DISFARCE DIVINO / Magnificat
- 2023
- Gênero: Drama
- Duração: 1h38
- Distribuição: Bonfilm
- Classificação: 14 anos
- Direção: Virginie Sauveur
- Elenco: Karin Viard, François Berléand, Nicolas Cazalé
Sinopse: Quando um padre idoso falece, a chanceler da diocese, Charlotte, descobre que ele era uma mulher. Intrigada, Charlotte decide investigar o passado do padre, enfrentando os segredos e preconceitos da comunidade religiosa.
Sobre a siretora Virginie Sauveur
Virginie Sauveur, após se formar na ESRA, começou sua carreira na K’ien Productions em 1998. Em 2001, ela passou a escrever roteiros, captando a atenção da ARTE, que lhe ofereceu a primeira oportunidade para dirigir um filme para TV, “Alguns dias entre nós” (2003). Desde então, Sauveur escreveu e dirigiu diversos projetos, incluindo “Celle qui reste” (2005) e “Brothers” (2011). Em 2014, fundou a Day For Night Productions, solidificando sua posição na indústria cinematográfica.
Lançamentos da Bonfilm no Primeiro Semestre de 2024
Além de “Disfarce Divino”, a Bonfilm lançou outros títulos de destaque: “A Viagem de Ernesto e Celestine” de Jean-Christophe Roger e Julien Chhengos, “O Livro da Discórdia” de Baya Kasmi, “Cinema é uma Droga Pesada” de Cédric Kahn, e “Maestro(s)” de Bruno Chiche, com lançamentos mensais entre fevereiro e maio.
Sobre a Bonfilm
A Bonfilm não é apenas uma distribuidora de filmes, mas também organizadora do Festival Varilux de Cinema Francês, que em 13 anos promoveu mais de 35 mil sessões e atraiu mais de 1,1 milhão de espectadores. Desde 2015, organiza também o festival Ópera na Tela, exibindo filmes de óperas em uma tenda ao ar livre no Rio de Janeiro, com edições em São Paulo e outras cidades do Brasil.