Dida Nascimento celebra 70 anos com samba e ancestralidade

O Dida Bar e Restaurante virou palco de festa para celebrar os 70 anos de Dida Nascimento, ícone da gastronomia afro-brasileira e resistência cultural.
Festa no coração do Rio com samba e cultura
Na última quinta-feira (11), o restaurante na Praça da Bandeira recebeu familiares, amigos e lideranças do movimento negro. Reconhecido como Patrimônio Cultural, Gastronômico e Imaterial do Rio, o Dida Bar se transformou em um verdadeiro quilombo urbano, onde música, comida e afeto se entrelaçam.
Convidados especiais homenageiam Dida Nascimento
A celebração contou com presenças importantes, como Suely Beatriz e Mônica Alexandre (OAB), Lia Vieira, Nanci Rosa, Mônica Cunha, Ivanir dos Santos, Kenya Mello, Lydia Garcia e Marinete da Silva, mãe de Marielle Franco. Margarete Mendes, a Negona do Axé, emocionou a todos com Canto das Três Raças, eternizado por Clara Nunes.
Comida afetiva e história ancestral
O menu da noite, preparado por Dida Nascimento, celebrou a culinária afro-brasileira com mocotó, calulu, feijão fradinho com camarão defumado e o famoso bolinho de feijoada com vinagrete de laranja e crispys de couve. Cada prato reforçou a memória, o pertencimento e a ancestralidade presente no restaurante.
Uma noite de legado e resistência
“Chegar aos 70 anos com saúde, cercada de quem eu amo, com samba, comida boa e minha história contada em cada canto da casa é um privilégio”, afirmou Dida, emocionada. A roda de samba embalou clássicos que reforçaram a força da cultura negra e a luta por justiça social.
O aniversário de Dida Nascimento foi mais que uma festa: foi uma celebração da vida, da ancestralidade e do legado de uma mulher que transformou um restaurante em território de memória, afeto e resistência cultural.