✍️ Dia do Escritor no Brasil inspira reflexão sobre leitura e propósito

Neste 25 de julho, o Dia do Escritor no Brasil destaca não só a produção literária, mas também o papel transformador da escrita. Em um país onde mais da metade da população se declara não-leitora, a data convida à reflexão: celebrar quem escreve faz sentido em uma nação que pouco lê?
Dia do Escritor no Brasil e os desafios de formar leitores
Segundo a pesquisa “Retratos da Leitura no Brasil”, 53% dos brasileiros afirmam não ter o hábito de ler. Isso torna ainda mais valioso o trabalho de autores que, com suas palavras, buscam despertar o gosto pela leitura. Um desses escritores é Hudson Cunha, que encontrou na escrita uma extensão de seu trabalho com desenvolvimento humano e escuta empática.
A escrita como ponte para o autoconhecimento e a empatia
Hudson lançou recentemente O Tratado dos Opostos, sua primeira obra. A coletânea de poesias surgiu após uma vivência de trabalho voluntário na Índia. “A escrita se tornou um processo de reconexão comigo mesmo”, afirma. O livro reflete temas como dor, luz, sombra e libertação.
Antes de chegar ao Oriente, Hudson atuou no CVV (Centro de Valorização da Vida), onde aperfeiçoou sua escuta e sensibilidade — pilares que sustentam seu olhar sobre o mundo e o outro.
Literatura que inspira carreira e propósito
Além da poesia, Hudson agora escreve Carreira Consciente: O Trabalho Para Além do Emprego, sua segunda obra. O livro trará reflexões sobre propósito, criatividade e uma nova forma de pensar a vida profissional.
Para ele, escrever é mais do que publicar livros. É um convite ao despertar coletivo: “A escrita pode abrir portas para que outras pessoas também se conectem com suas histórias”, diz.
Neste Dia do Escritor, celebrar quem escreve é reconhecer que a literatura tem o poder de provocar mudanças — mesmo em um país onde o hábito de leitura ainda é um desafio.