Di Souza conquista o 10º Concurso de Marchinhas
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No último sábado, 15 de fevereiro, o cantor e compositor Di Souza venceu o 10º Concurso de Marchinhas Mestre Jonas, destacando-se com a música “Seu Cachorro Tá Na Rua”. Lançada em 17 de janeiro, a canção já se tornou um sucesso nas ruas, prometendo ser o hit deste Carnaval.
Trajetória de Di Souza no Carnaval de Belo Horizonte
Em 2025, Di Souza celebra uma trajetória marcada pela dedicação à arte nas ruas durante o Carnaval. Como um dos principais responsáveis pelo renascimento da festa de rua em Belo Horizonte, ele participa da organização de oito blocos carnavalescos, sendo fundador de quatro deles. Além disso, o artista mantém seu compromisso com a renovação da música autoral na cidade, planejando uma série de lançamentos que culminarão em seu terceiro álbum de estúdio.
Lançamentos e colaborações musicais
No dia 17 de fevereiro, Di Souza apresenta sua versão do hino do bloco Alcova Libertina, uma música de protesto que critica o moralismo presente em muitas famílias mineiras. Nos meses seguintes, o público poderá conferir colaborações especiais com artistas como Flávio Renegado, Vitória Pires, Sérgio Pererê e Nego Bispo.
Atuação nos blocos carnavalescos de BH
Com a chegada do Carnaval, Di Souza assume múltiplos papéis na organização de diversos blocos em Belo Horizonte. Este ano, o bloco Então, Brilha!, onde ele atua como regente, comemora 15 anos de história. Já o Pisa na Fulô, primeiro bloco de forró da cidade e também fundado por Di Souza, celebra uma década de existência.
Formação de novos percussionistas e impacto cultural
Além de suas atividades nos blocos, Di Souza desempenha um papel fundamental na formação de novos músicos. Ele é o fundador da Percussão Circular, a maior escola de percussão e musicalização de Belo Horizonte, que atualmente conta com mais de 400 integrantes. Ao longo de 10 anos, o projeto já formou cerca de 5 mil alunos, contribuindo significativamente para a vitalidade e diversidade do Carnaval da cidade.
Di Souza reflete sobre sua trajetória: “Sinto que faço parte de uma história significativa para a memória cultural da nossa cidade. Olhar para trás é celebrar uma jornada de muita luta e construção coletiva, que hoje se reflete na transformação de toda uma cidade. Sinto-me realizado e orgulhoso do meu trabalho, realizado em conjunto com tantas pessoas nesta grande cadeia produtiva que é o Carnaval.”