Daniela Eorendjian Torrente: Arte como ferramenta de memória

A artista brasileira Daniela Eorendjian Torrente abre as portas para um universo de emoções e reflexões com sua nova exposição, “Mar Revolto, Romã”. A mostra, que será inaugurada no dia 21 de setembro no Fonte, em São Paulo, mergulha nas profundas marcas deixadas pelo Genocídio Armênio nas vidas de seus descendentes.

Um olhar sensível para o passado

Através de fotografias, pinturas, instalações e vídeos, a artista, neta de sobreviventes do genocídio, tece uma narrativa rica e emocionante sobre a experiência feminina e a construção da identidade dentro de um contexto marcado pela violência e pelo exílio. Daniela utiliza sua arte como uma ferramenta para resgatar a memória de suas ancestrais e dar voz às mulheres que carregam consigo as cicatrizes do passado.

Mulheres como pilares da memória

A exposição “Mar Revolto, Romã” destaca o papel fundamental das mulheres armênias na preservação da cultura e da história de seu povo. Através de seus relatos e vivências, Daniela busca compreender como a experiência do exílio moldou a identidade de gerações e como a arte pode ser um veículo para a cura e a transformação.

Uma jornada em busca das raízes

A artista convida o público a embarcar em uma jornada íntima e profunda, explorando temas como a interrupção da vida cotidiana, o impacto do trauma nas futuras gerações, a construção da identidade e o sentimento de pertencimento. Através de suas obras, Daniela nos convida a refletir sobre o poder da memória e a importância de manter viva a história de quem nos antecedeu.

Serviço

  • Mar Revolto, Romã
  • Data de abertura: 21/09/2024 das 14h às 19h
  • Data de encerramento: 12/10/2024 das 14h às 19h
  • Local: Fonte – Rua Mourato Coelho, 751 – São Paulo
  • Informações: https://font-e.org/

Sobre a artista

Daniela Eorendjian Torrente é uma artista visual brasileira que dedica sua prática à investigação das questões relacionadas ao deslocamento forçado e à construção da identidade. Seu trabalho tem sido exibido em diversas instituições nacionais e internacionais, e suas obras fazem parte de coleções importantes como a do Museu da Imagem e do Som de São Paulo.