“Game Girls” destaca a cultura gamer feminina no cinema

“Game Girls” destaca a cultura gamer feminina no cinema

O documentário “Game Girls” estreia nos cinemas brasileiros em 22 de maio, celebrando a cultura gamer feminina e ampliando o debate sobre representatividade e inclusão nos games.

Cultura gamer feminina é tema central de “Game Girls”

Dirigido por Saskia Sá, “Game Girls” mistura documentário e ficção especulativa. A narrativa é conduzida por Mega, uma personagem transumana que vive no universo gamer, mas observa mulheres reais atuando no mundo virtual. Essa inversão de papéis simboliza como a cultura gamer feminina é, muitas vezes, invisibilizada ou restrita ao espaço digital.

A escolha de Mega como guia da história reflete o interesse da diretora em mostrar as múltiplas identidades femininas presentes nos games, desde jogadoras e pesquisadoras até produtoras e designers. O filme nasceu do desejo de discutir o machismo e a misoginia enfrentados por mulheres nos e-sports, tema que ganhou destaque durante o desenvolvimento do projeto.

Representatividade feminina e desafios no universo dos games

A curadoria de entrevistas foi guiada por uma pesquisa intensa, envolvendo nomes históricos e atuais do setor. O objetivo era mapear a presença feminina em diferentes áreas da indústria de games. O documentário destaca não só cis e trans mulheres, mas também perfis diversos, ilustrando a pluralidade da cultura gamer feminina.

Saskia Sá busca, com “Game Girls”, questionar representações tradicionais e provocar mudanças na forma como as identidades femininas são vistas nos jogos e no audiovisual. A diretora acredita que o filme pode inspirar jovens a imaginar um mundo gamer mais igualitário e menos machista.

Cultura gamer feminina ganha espaço e voz ativa

A estética do filme, marcada por metaverso, animação 3D e simulações, impôs desafios criativos, especialmente durante a pandemia, quando a equipe trabalhou remotamente e entrevistou mulheres de várias partes do mundo. “Game Girls” foi contemplado em edital para infância e juventude, dialogando de forma leve com o público jovem e incentivando o debate nas salas de cinema.

Ao unir linguagem audiovisual, ficção científica e ativismo de gênero, “Game Girls” se consolida como obra fundamental para quem deseja entender e valorizar a cultura gamer feminina no Brasil.

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