O relato de Viih Tube sobre o estresse pós-traumático após a internação de seu filho Ravi trouxe à tona questões cruciais sobre culpa materna e saúde mental no pós-parto. Em um depoimento emocionante, a influenciadora compartilhou como enfrentou ansiedade, insônia e perda de peso significativa, destacando os desafios enfrentados pelas mães nesse período delicado.
O impacto da culpa materna no pós-parto
A psicóloga perinatal Rafaela Schiavo, do Instituto MaterOnline, ressalta que a culpa materna frequentemente resulta da idealização da maternidade. A pressão para ser perfeita pode sobrecarregar emocionalmente as mães, reforçando sentimentos de ansiedade e insuficiência. “Mães não são super-heroínas. Validar os sentimentos de culpa e oferecer suporte é essencial para transformar essa experiência em algo mais leve”, explica.
Cinco aprendizados para acolher mães no pós-parto
Rafaela Schiavo lista cinco aprendizados essenciais para ajudar mães a lidar com a culpa materna e cuidar da saúde mental no pós-parto:
1. Validar os sentimentos de culpa
Reconhecer que sentir culpa não é um sinal de fracasso, mas parte do processo. Isso ajuda as mães a se sentirem compreendidas e apoiadas.
2. Buscar apoio emocional
Conversar com outras mães ou pessoas de confiança alivia a carga emocional e reforça a percepção de que elas não estão sozinhas.
3. Desmistificar a maternidade idealizada
Abandonar a ideia de perfeição é libertador. O mais importante é ser uma mãe “suficientemente boa”, o que reduz a sobrecarga emocional.
4. Fortalecer a rede de apoio
Uma rede de apoio respeitosa alivia as demandas do pós-parto, promovendo a recuperação emocional da mãe.
5. Priorizar o autocuidado
Cuidar do corpo e da mente é essencial para garantir o bem-estar da mãe e do bebê. Pequenas pausas para si mesma fazem toda a diferença.
Reflexão e acolhimento para mães no pós-parto
O caso de Viih Tube é um lembrete da importância de acolher as mães e validar suas experiências. Sentimentos de culpa e ansiedade fazem parte do processo, mas com apoio e cuidado, é possível superá-los. Conversar sobre saúde mental é essencial para criar uma maternidade mais leve e humana.
