Coletivo Artivistas apresenta Historietas Ditas na Madeira: o Começo do Fim em São Paulo

Em cena, a personagem Junes reflete em sua trajetória fragmentos da vivência de cada um dos integrantes do Coletivo

O espetáculo coloca em cena a representação dos anseios dos jovens em uma realidade transpassada pelo processo de amadurecimento em plena pandemia e pelas interações virtuais. Foto: Mike Stein

Em ‘Historietas Ditas na Madeira: o Começo do Fim’, o Coletivo Artivistas coloca em cena a representação dos anseios dos jovens em uma realidade transpassada pelo processo de amadurecimento em plena pandemia e pelas interações virtuais. Junes, uma personagem central que já estava presente nas dramaturgias anteriores do grupo, reflete em sua trajetória os fragmentos de cada um dos integrantes do Coletivo. As dores, lutas, sonhos, caminhos e principalmente suas histórias. O espetáculo será apresentado no dia 9 no Centro de Formação Cultural Cidade Tiradentes (Rua Inácio Monteiro, 6900 – Conjunto Habitacional Sitio Conceição) com sessões às 10h e às 14h. Já no dia 11, a apresentação acontece no Centro Cultural Vila Formosa (Avenida Renata, 163 – Vila Formosa) às 15h.

Com elenco composto por Alec Azuos, Beatriz Amaro, Bina Oliveira, Mattheus Igor, Taís Aguillar e Luan Dias, o espetáculo tem como ponto central a visão de mundo dos integrantes, que é refletida nos personagens.

Cada Junes em cena fala sobre a transição da adolescência para a fase adulta a partir da sua realidade. São passagens sobre os caminhos profissionais, responsabilidades e relacionamentos que servem de identificação para outros jovens. Na essência, o espetáculo concretiza um dos desejos que surgiram na essência do Artivistas: poder representar o que o grupo acredita”, pontua Bina Oliveira, integrante do Coletivo.

Para chegar ao formato final, o espetáculo passou por diversas ações e dramaturgias até encontrar uma que contemplasse os anseios dos artistas envolvidos. As reflexões surgiram desde a primeira aparição como grupo, em uma apresentação no Sarau “O invisível da arte” na Fábrica de Cultura Parque Belém.

Posteriormente fizemos uma intervenção artística na Avenida Paulista chamada ‘Trocamos abraços por histórias’. Os relatos que foram colhidos nessa experiência foram muito importantes para conhecermos os anseios dos jovens e as reflexões dos adultos, ao mesmo tempo em que individualmente cada integrante do grupo lida com essa passagem”, pontua Mattheus Igor.

A primeira dramaturgia tinha como ideia inicial colocar para fora conflitos onde os personagens narram suas dificuldades enfrentando o dia a dia. Muitas das cenas eram feitas dentro de um ônibus, onde o coletivo imaginava que pudesse se passar o espetáculo. Em pleno processo, a ação foi impactada pela pandemia, motivo pelo qual o grupo buscou maneiras de continuar seu processo de pesquisa. 

“Neste tempo, o sentimento que prevaleceu foi de impotência. Nos sentimos estagnados e sem esperança, mas continuamos por meio de reuniões online com o foco na escrita de uma nova dramaturgia. Trouxemos essa experiência do processo para a cena, afinal, ela transpassou nossas vivências enquanto seres humanos e artistas”, conclui Mattheus.

Este projeto foi contemplado pelo edital de apoio a projetos culturais descentralizados de múltiplas linguagens – Secretaria Municipal de Cultura.

Sobre o Coletivo Artivistas

O Artivistas é um grupo de teatro periférico e independente da Zona Leste de São Paulo que surgiu do encontro de jovens através do ateliê Projeto Espetáculo pela Fábrica de Cultura do Parque Belém. O Coletivo nasceu com a intenção de discutir quais são as necessidades e incômodos desses jovens a partir de vivências e pesquisas. Com ajuda de disparadores, como a frase do artista Daniel Viana “A gente conta a história do jeito que ela mora na gente”, surgiram fragmentos de cenas para pesquisa do cotidiano e seus desafios. 

Sinopse “Historietas Ditas na Madeira: O Começo do Fim”

Como seguir em frente quando sentimos ter perdido parte importante da nossa história? A parte que nos daria a resposta sobre qual caminho seguir? Será em um lugar, ou melhor, um não-lugar que Junes retornará à procura de peças que faltam em seu caminho, a fim de se entender melhor. Porém acaba, por acaso, encontrando alguém que muda totalmente o rumo de sua trajetória. Entre o crescer e continuar a ser aquilo que sempre foi, a eterna busca de se encontrar, Junes carrega em si essa dúvida e percebe que para crescer precisa entender que a raiz também pode ser raio.

Ficha Técnica

Dramaturgia: Coletivo Artivistas 

Orientação de Direção: Solange Dias

Elenco: Alec Azuos | Beatriz Amaro |Bina Oliveira | Mattheus Igor | Taís Aguillar | Luan Dias

Assistência musical: Gustavo Tude
Composições: Luan Dias e Alec Azuos

Técnico e Operador de Som: ad Souza 

Iluminação e Desenho de Luz: Bruna Tovian 

Assistente de Iluminação: Carol Soares e Larissa Carmo 

Figurino e Adereços: Mila Reily 

Cenografia:, Guilherme Santti Cenotecnia e Contrarregra: Augusto Matheus e Gael Ferreira

Identidade Visual: Auá Lab 

Fotografia: Mike Stein
Direção de Produção: Bina Oliveira 

Assistente de Produção: Érica Figueiredo

Assessoria de Imprensa: Canal Aberto 

Agradecimentos: Solange Dias (mãe de um dos integrantes), João Rapahel Reis, Geovanna, Natália Freires, Equipe Casarão Vila Guilherme, Centro Cultural da Penha, Teatro Flávio Império, Fábrica de Cultura Parque Belém, Centro de Formação Cultural Cidade Tiradentes (CFCCT), Centro Cultural Vila Formosa, Ceu Vila Curuçá.

Serviço
Historietas Ditas na Madeira: O Começo do Fim – Coletivo Artivistas
Apresentações:

Centro de Formação Cultural Cidade Tiradentes
R. Inácio Monteiro, 6900 – Conjunto Habitacional Sítio Conceição, São Paulo/SP

Dia 9 de dezembro, às 10h e às 14h

Centro Cultural Vila Formosa
Avenida Renata, 163 – Vila Formosa, São Paulo/SP

Dia 11 de dezembro às 15h

Duração: 60 minutos | Classificação: 12 Anos
Ingresso: Gratuito – Retirada de ingresso nos locais das apresentações, com 1h de antecedência


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