Circuito Jamille Suarhs celebra mulheres do Hip Hop

Circuito Jamille Suarhs celebra mulheres do Hip Hop

Circuito Jamille Suarhs celebra a força feminina no Hip Hop

O Circuito Jamille Suarhs estreia neste domingo (2), no Largo do Curvelo, em Santa Teresa, com uma grande celebração da força feminina no Hip Hop. O evento gratuito, que acontece das 17h às 22h, reúne batalhas de MCs, roda de conversa, música e performances de mulheres que transformam o microfone em instrumento de resistência.

Circuito Jamille Suarhs: Hip Hop como resistência feminina

O lançamento marca o início do Circuito de Batalhas e Rodas de Rima Profª Jamille Suarhs, que percorrerá 40 territórios do Rio de Janeiro ao longo de seis meses. A proposta une cultura, educação e transformação social por meio do Hip Hop, com o objetivo de combater o feminicídio e promover a igualdade de gênero.

O projeto é uma realização do CEAP, em parceria com a Fundação Cultural Palmares e o Ministério da Cultura, dentro do Programa de Desenvolvimento da Cultura Hip Hop Rio.

A iniciativa homenageia Jamille Suarhs, professora, rapper e ativista vítima de feminicídio, transformando sua memória em símbolo de luta e resistência. “Mais do que uma celebração, este evento é um manifesto. Cada verso e batida reafirmam que o Hip Hop é ferramenta de justiça e união”, afirma Malê BXD, coordenadora geral do projeto.

Programação valoriza artistas e vozes femininas do Hip Hop

O palco do Largo do Curvelo recebe Ella Lopes, em um pocket show cheio de emoção; DJ Mariteo, mulher negra e militante LGBTQIAPN+; e Ruana Rua, pesquisadora e MC que comanda o evento.

Às 19h, uma roda de conversa reúne Thata Mattos, Edd Weller, Mônica Xavier, Malê BXD, Camilla Cattoi e Paola Guilherme para discutir o legado de Jamille Suarhs e a presença das mulheres no Hip Hop.

A Batalha de MCs acontece por volta das 20h, com inscrições abertas ao público e premiação de R$ 200, além de cortes de cabelo e lanches oferecidos por parceiros locais.

Com capacidade para cerca de 300 pessoas, o lançamento promete ser um marco de memória, representatividade e transformação na cena cultural carioca.

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