Camaleão Grupo de Dança encerra “Recriar” na Praça da Liberdade
O Camaleão Grupo de Dança encerra neste sábado, 8 de novembro, a temporada de estreia do espetáculo “Recriar”, na Praça da Liberdade, em Belo Horizonte. A apresentação gratuita marca o fim de uma jornada artística que ocupou praças da capital e de Contagem, celebrando o convívio, a escuta e a força transformadora da dança contemporânea.
“Recriar” convida o público à convivência e à escuta
Dirigido por Inês Amaral e Vanilton Lakka, o espetáculo “Recriar” é fruto de um processo colaborativo com os cinco bailarinos em cena — Dalton Walisson, Isabela Guerra, Ivo Igino, John Morais e Mariana Chalfum. Criado para espaços públicos, o trabalho propõe um mergulho na urgência do encontro e da presença, convidando o público a reaprender a estar junto de forma leve e criativa.
Para Inês Amaral, “a criação coletiva é a essência do espetáculo. Cada intérprete trouxe suas vivências e percepções, refletindo o diálogo e a escuta como fundamentos da convivência humana”.
Espetáculo “Recriar” é também um gesto político e poético
Segundo Marjorie Quast, diretora geral e fundadora do Camaleão, levar a dança para os espaços públicos é uma escolha poética e política, que rompe as fronteiras entre palco e rua. “Queremos que a cidade se torne palco e que a arte se encontre com o cidadão”, afirma.
Além das apresentações, o projeto contemplou oficinas formativas gratuitas para jovens bailarinos, incluindo integrantes do Grupo Somos, do projeto Somos Comunidade. A ação culmina no encontro final, que revela ao público a potência criativa e o aprendizado coletivo vivenciados durante o processo.
Camaleão Grupo de Dança: 41 anos de história e inovação
Fundado em 1984, o Camaleão Grupo de Dança é reconhecido como patrimônio cultural de Minas Gerais. Com 21 montagens e mais de 50 prêmios, o grupo é referência nacional pela sua atuação artística e social. Em parceria com o Núcleo Artístico, o Camaleão mantém projetos de formação que atendem cerca de 200 jovens e crianças de comunidades de Belo Horizonte.
A temporada de “Recriar” é viabilizada pela Lei Federal de Incentivo à Cultura, com patrocínio do Instituto Unimed-BH, Veminas Caminhões e Ônibus e Mason Holdings, além do apoio da Coreto Cultural.
