Arts SP disponibiliza vídeos do processo criativo e projeção dos artistas que protagonizaram sua segunda edição

Realizado pelo Instituto Dançar, o conteúdo do Arts SP 2ª Edição estará disponível no site oficial do projeto a partir de 5 de dezembro

Após uma edição marcante, o projeto Arts SP 2ªEdição expande o contato do público com cada um dos 10 artistas que assinaram as projeções de video-mappings deste ano. Ao longo de dez dias, a exibição, sob a curadoria do VJ Spetto (que também esteve à frente das projeções de abertura dos Jogos Olímpicos no Rio de Janeiro, em 2016), ocuparam o Elevado Presidente João Goulart (o Minhocão). Agora, o site oficial do Arts SP 2ª Edição convida o público a conhecer mais a fundo os artistas Lilico, Moluco, Paulo von Poser, Pri Barbosa, Mari Mats, Leticia RMS, Elvira Freitas Lira, Crica Monteiro, Icone K. e Luna Bastos. Por meio de vídeos e podcasts, cada um dos protagonistas da 2ª Edição conta sobre suas referências, inspirações e todo processo criativo por trás de cada projeção. O conteúdo através de vídeo e podcast será liberado seguindo a mesma ordem das projeções, dando destaque a um artista por dia. Para mais detalhes, confira o site oficial aqui.

O Arts SP 2ª Edição é uma realização do Instituto Dançar e apresentado pelo Ministério do Turismo através da Secretaria Especial da Cultura, e conta com o patrocínio do Banco PAN e apoio de mídia do UOL e Rádio Kiss FM.

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Confira o site oficial do ArtsSP aqui

Confira abaixo a agenda com as datas de disponibilização mais detalhes sobre cada artista participante:

5 de dezembro (segunda-feira) – Lilico: “Expressão do feminino através da intimidade contra a repressão”

Ilustradora há 21 anos, Lilico iniciou sua experiência como desenhista aos 13 anos, através do mangá japonês e dos animes, e encontrou sua veia artística na arte íntima feminina. Sua arte é pautada na vivência íntima feminina, que as mulheres possuem dificuldade e impedimento de expressar, por conta das repressões impostas pelo patriarcado, de forma impactante, mas ao mesmo tempo com delicadeza e acolhimento. Por meio da técnica nanquim a artista adota a sua assinatura estética minimalista do preto e branco.

6 de dezembro (terça-feira) – Moluco: “Diálogo entre cotidiano e a vivência das pessoas nas grandes cidades e periferias”

Assim conhecido no grafite e nas artes visuais, Moluco nasceu no estado de Rondônia e hoje reside na cidade de São Paulo. Autodidata o artista apresenta um trabalho que consiste na criação de texturas estilizadas, releituras de fotografias autorais de seu cotidiano e na elaboração de letras de grafite de diferentes estilos, formas e características, criando obras com a intenção de transmitir mensagens diversas que dialogam com o cotidiano e a vivência das pessoas nas grandes cidades e periferias do Brasil e do mundo.

7 de dezembro (quarta-feira) – Paulo von Poser: “O artista das rosas” 

Paulo von Poser iniciou nas artes plásticas desenhando retratos e paisagens urbanas em 1979. Formou-se em arquitetura pela FAU-USP em 1982, mesmo ano em que estreou suas exposições individuais e coletivas. Além do desenho, dedica-se também à cerâmica, gravura, performance e ilustração. Desde 2007 leciona desenho em espaços públicos, na Escola da Cidade, no Sesc e outras instituições e Centros Culturais. Produziu em 2008 seu maior desenho, no teto da plateia do Teatro Guarany.  Seus trabalhos integram inúmeras coleções privadas e acervos de museus como: Pinacoteca do Estado de São Paulo, MASP, Museu da Casa Brasileira, MAC USP, Museu Afro Brasil e Fundação Pinacoteca Benedito Calixto.

8 de dezembro (quinta-feira) – Pri Barbosa: “A contraposição entre corpos de mulheres latino-americanas e as poses europeias”

Artista visual, muralista e ilustradora paulistana. Investiga a iconografia da mulher revolucionária contemporânea com foco na América Latina. Por meio de retratos de diferentes corpos de mulheres propõe percepções críticas sobre padrões estéticos e comportamentais vigentes, uma estratégia de enfrentamento e questionamento das relações de poder.

9 de dezembro (sexta-feira) – Mari Mats: “Inquietude através do surreal” 

Mari Mats é uma artista urbana, autodidata nascida e criada em São Paulo. A partir da cultura urbana que crescia ao seu redor, começou a desenvolver seus trabalhos. Inquieta por natureza, sua trajetória retrata essa inquietude. Com passagens por galerias, empenas e muros de cidades do Brasil e da Europa, sua trajetória inclui pinturas e desenhos com diferentes técnicas e suportes, tendo como resultado imagens gráficas, que dialogam com uma estética surrealista e resultam numa linguagem única de personagens. Suas obras têm em comum a alegria nas cores e muitos olhos, que sempre estão presentes, em universos únicos que lembram a personalidade da artista.

10 de dezembro (sábado) – Leticia RMS: “Vulnerabilidade à frente das urgências contemporâneas”

Também conhecida como Visual Shits, Letícia é artista visual e designer industrial. Começou a se envolver com arte digital em 2012 e dentro desse universo sempre se sentiu livre para experimentar diversas possibilidades que moldaram sua identidade profissional, através de projeções, clipes, gifs e gráficos animados. Seu trabalho apresenta um retrato pessoal que revela vulnerabilidades que por vezes são elaboradas no seu fazer artístico e por vezes dão corpo para a angústia/desespero frente às urgências contemporâneas, permeados por uma dose de humor.

11 de dezembro (domingo) – Elvira Freitas Lira: “Expressão profunda dos símbolos culturais e anseios de uma geração”

Elvira nasceu em Arcoverde, primeira cidade do sertão de Pernambuco. Exercia a pintura como diversão até 2019, quando chegou a São Paulo e ingressou na turma de aquarela e colagem da artista Pinky Wainer, que a convidou para ser sua assistente. No mesmo ano, realizou duas exposições coletivas, na Babel Produções. Sua obra parte de um rico repertório que conjuga estranhos e selvagens elementos simbólicos das culturas pop e de massa fazendo do espaço pictórico um campo aberto de disputas políticas, orientado pelo norte feminino. Interessa à artista a criação de uma prática de suporte confessional, biográfico, onde suas criações possam investigar as fissuras e profundezas das inseguranças e anseios de toda uma geração.

12 de dezembro (segunda-feira) – Crica Monteiro: “Reflexão emotiva através da cultura negra e o universo feminino”

Crica Monteiro começou a se interessar por artes na infância, influenciada pela sua mãe. Descobriu o universo do grafite quando conheceu o movimento hip hop.  Em 2008, se formou em Design de Interface Digital pelo Senac e passou a se interessar também por ilustração, vídeo e animação. Crica mantém em sua arte a cultura negra, o hip hop, o universo feminino e lúdico unindo à cultura popular e alguns elementos da natureza como sua principal fonte de inspiração, de onde constrói seu próprio universo baseado na sutileza. Seu trabalho procura passar alegria e reflexão, além de ser emotivo e cheio de amor.

13 de dezembro (terça-feira) – Icone K.: “Hip-Hop clássico através da composição de cores vivas e formas retas”

Na rua desde 1999, Icone K. criou um estilo característico e singular com o passar dos anos. Suas obras, frutos de uma composição de cores vivas e formas retas, bebem no hip-hop, dos clássicos Pieces e WildStyles recorrentes da época áurea do grafite nova-iorquino, assim como da arte urbana de São Paulo, cidade onde nasceu, cresceu e vive. 

14 de dezembro (quarta-feira) – Luna Bastos: “Resgate da ancestralidade através de linhas e grafismos”

Nascida no Piauí, Luna é artista urbana, tatuadora e ilustradora. Considera a arte como ferramenta para criar novas possibilidades de ser e estar no mundo. A artista trabalha com diferentes suportes, suas obras expressam emoções e sentimentos através de personas e figuras humanas em múltiplas vivências, destacando a importância da representatividade para reconstruir e ressignificar a identidade negra.

Sobre o Instituto Dançar

As atividades do Instituto Dançar se iniciaram em 2003, a partir do anseio do grupo Dançar Marketing de atuar em prol dos interesses da comunidade. Inicialmente sob o nome de Dançar Comunidade, em 2008 a organização social passou a se chamar Instituto Dançar, atuando em compromisso com o desenvolvimento social, a democratização da cultura e a acessibilidade.

Ao longo de sua trajetória, o Instituto Dançar promoveu mais de 400 eventos gratuitos, atendendo cerca de 500.000 mil crianças e adolescentes em iniciativas sociais, além do público geral, em diversos projetos concebidos sob medida para empresas como AstraZeneca, Droga Raia, Grupo Ultra, Nestlé, Samsung, Visa, entre outras.

Enxergando as artes e o entretenimento como poderosas ferramentas de transformação da sociedade, o Instituto Dançar também passou a prestar consultorias e fazer a gestão de programações culturais para empresas interessadas em beneficiar as comunidades onde atuam. Seus principais clientes de consultoria socioculturais e políticas de patrocínios incluem marcas como Ambev, Deloitte, IBM, Libbs Farmacêutica, Roche, Vale e Volkswagen.

Sobre o Banco PAN

O Banco PAN S.A. (BPAN4) é um banco controlado pelo Banco BTG Pactual S.A. Possui patrimônio líquido de R$ 7,7 bilhões e atua como uma plataforma digital completa focada em pessoas físicas, oferecendo ampla gama de produtos por meio de tecnologia. Suas principais linhas de negócio envolvem banking, crédito, meios de pagamentos, seguros, investimentos e marketplace.

Mais informações em www.bancopan.com.br