https://abacus-market-onion.top Entrevista: Izack Under, cantor e compositor - Marramaque

Entrevista: Izack Under, cantor e compositor

1. O que te motivou a transformar sonhos de infância em música para o álbum “To the Unknow”?  

Meu sonhos sempre me motivaram e me deram força pra fazer o que eu sempre desejei fazer, então não seria de menos não transformar esses sonhos em realidade, tornando-os em algo que eu mais almejo neste mundo, que é fazer música. Dessa forma surgiu o ponto de partida para usar esses sonhos como o começo do meu primeiro álbum oficial.

2.Como foi revisitar essas memórias e adaptá-las para narrativas sombrias e sobrenaturais?  

Na verdade, não foi muito difícil porque minhas memórias já eram sobrenaturais e sombrias (risos). Contudo, dentro do processo de desenvolvimento das músicas, sempre tem os altos e baixos que a gente não sabe o que usar, o que não usar e como dar a finalização adequada para o que exatamente queria no contexto do álbum.

3. Qual foi o maior desafio ao compor músicas que seguem essa temática única e fantástica?

Pra mim, fazer música já é um desafio que eu amo. Eu particularmente gosto de trabalhar com outras temáticas, mas nunca deixarei de abordar também outros temas que carregam um pouco de fantasia, sempre serão os meus favoritos.

4. Alguma faixa tem um significado mais especial para você? Se sim, qual e por quê?  

Todas as faixas tem um significado especial porque cada uma representaria um tipo de sonho ou um tipo de meta que queria seguir, mas eu poderia citar “Echos of you”, “To the unknown”… Elas têm um significado particular porque representam a minha trajetória, o meu crescimento e as minhas memórias.

5. Sua paixão pelo sobrenatural é evidente no álbum. Existem artistas, filmes ou livros que te influenciaram nesse processo?  

Sim, eu amo o sobrenatural! Sempre foi algo presente em toda a minha infância, seja através de livros ou filmes, como Harry Potter, Bang Tocar Jack, O Estranho Mundo de Jack, O Pesadelo Antes do Natal, A Pequena Sereia, entre muitos outros. Eu poderia passar bastante tempo citando nomes, mas não vamos entrar em tantos detalhes (risos). Amo tudo que envolve o sobrenatural!

6. Qual foi o momento mais marcante para você durante a criação do álbum?  

Pra mim o momento mais marcante foi quando eu consegui finalizá-lo, porque o processo seletivo criativo foi muito longo e eu não estava com as expectativas muito altas até que eu vi o resultado final e amei.

7. Como você espera que o público reaja ao álbum e às histórias que ele traz?  

Espero que o público se conecte com as histórias. No meu caso, foram narrativas que marcaram minha infância nos anos 90, clássicos de livros e filmes daquela época que talvez hoje não sejam tão conhecidos. Mesmo assim, espero que as pessoas se sintam atraídas por elas, desfrutem das músicas, ouçam bastante e assistam aos videoclipes. Tentei criar algo bem eclético dentro da temática, e espero de coração que todos gostem!

8. Quais são seus próximos passos na música agora que lançou seu primeiro álbum de estúdio?  

Meus próximos passos serão tentar focar um pouco também no público brasileiro e criar músicas em português e espanhol, para alcançar um público diferente, mas sempre estarei aí criando, que é o que eu gosto de fazer. Também tenho o desejo de focar em shows e performances com coreografias.

9. Se pudesse viver como um dos personagens sobrenaturais dos seus sonhos de infância, qual você escolheria e por quê?  

(risos). Amo essa pergunta, ela é muito muito difícil também de responder porque seriam muitos personagens que eu gostaria de ser quando eu era criança, mas sem dúvida do meu top 10, ser um Tritão seria a minha primeira escolha. Às vezes até sinto que o meu passado eu devo ter sido aglo do mar, porque a conexão é muito grande com ele.

10. Existe alguma história ou fato curioso sobre a produção do álbum que gostaria de compartilhar?

Na verdade, sim! O processo criativo desse álbum começou com um sonho que tive, onde eu estava vestindo uma roupa feita de pele de animal, o que foi bem estranho. Mas, a partir disso, surgiu a ideia de focar um pouco no sobrenatural e começar a criar usando histórias da minha infância. Como sou um defensor dos animais, não quis abordar a temática utilizando peles ou animais reais. Então, para o ensaio fotográfico do álbum, usamos apenas um tapete com pelos artificiais, montado de forma que parecesse que um tipo de animal estava tentando possuir o meu corpo. O resultado ficou bem inesperado, mas muito interessante e legal (risos).