Livro aborda traumas e saúde mental no Setembro Amarelo

O livro A Minha Vida Depois Daquele Dia, de Jhonatas Nilson, traz reflexões sobre traumas familiares, narcisismo materno e a busca pela saúde mental.
A Minha Vida Depois Daquele Dia e o Setembro Amarelo
Em sintonia com o Setembro Amarelo, o romance mostra como a literatura pode acolher e promover debates sobre saúde mental. A obra acompanha Ian Hansen, jovem que cresceu em um lar marcado por ausência de afeto, um pai apático e uma mãe com traços de personalidade narcisista.
A narrativa mergulha na dor das relações abusivas, mas também apresenta a esperança por meio da personagem Diana Martín, criada em um ambiente de proteção e amor.
Romance de formação e luta pela saúde mental
O livro se enquadra no gênero romance de formação, que acompanha a evolução de um personagem diante dos desafios da vida. No caso de Ian, a trajetória reflete sua luta pela saúde mental, a tentativa de superar traumas e a busca por felicidade genuína.
Com linguagem sensível, o autor reforça que não é preciso romantizar a dor, mas sim compreender o sofrimento psicológico, reconhecê-lo e buscar caminhos de cura.
A importância de falar sobre traumas e abuso
Mais do que um enredo romântico, o livro enfatiza a importância de falar abertamente sobre traumas familiares e suas consequências. Ao mostrar a persistência de Ian em não desistir de si mesmo, a narrativa se conecta diretamente ao espírito do Setembro Amarelo: lembrar que sempre há possibilidade de recomeço.
Sobre o autor Jhonatas Nilson
Jhonatas Nilson é escritor e psicólogo, natural de Juazeiro (BA). Com mais de dez anos de carreira, se destaca em romances de época, psicológicos e contemporâneos. Já participou de eventos literários no Brasil e no exterior.