Por conta de sua veia cômica Lucas atuou no recém-lançado especial, “Feliz Ano Novo… De Novo” (Amazon Prime Vídeo), com Lázaro Ramos e Ingrid Guimarães
Com sólida carreira como diretor, professor e iluminador, o ator Lucas Oradovschi chega como Jairo na trama das 19 horas da Globo, Vai na fé, escrita por Rosane Svartman. O segurança pessoal do cantor Lui Lorenzo, personagem do José Loreto, é linha dura, mas suas funções vão além, já que é motorista, está sempre ao lado do artista e presente nas questões do dia a dia da residência do cantor. Sério e observador, Jairo começa a trama com um certo ar de mistério, mas suas investidas para conquistar a dançarina Ivy, interpretada pela Mc Azzy, coloca o segurança em um lugar bem diferente do universo pessoal de Lucas Oradovschi.
“Jairo tem tudo para ser um cara bacana mas, como a grande maioria dos homens, tem atitudes altamente questionáveis em relação às mulheres. Acredito que interpretar um personagem que tem uma conduta tóxica, enquanto lugar do masculino, pode ser uma excelente oportunidade para mostrar ao público que outros caminhos de masculinidade são possíveis. Homens precisam ter responsabilidade afetiva em seus relacionamentos”, reflete o ator.
Mas o que poucos sabem é que por traz desse jeitão sério de Lucas como o segurança da novela das sete, o ator tem notada versatilidade – transita em trabalhos mais cômicos, assim como em outros mais densos. Por conta de sua veia cômica, está no recém-lançado especial “Feliz Ano Novo… De Novo” (Amazon Prime Vídeo), com Lázaro Ramos e Ingrid Guimarães. O ator também atuou em outras produções de comédia, como nas séries “Adorável Psicose” e “Fredy & Lucy”, ambas no Multishow.
Aos 20 anos de carreira, Lucas Oradovschi tem em seu currículo no teatro e no audiovisual ter trabalhado com diretores como Hamilton Vaz Pereira, Joana Lebreiro, Renato Carrera, Marina Bezze e Lucia Murat. É graduado em Artes Cênicas pela UNIRIO, com Mestrado em Artes Da Cena pela UFRJ e possui extensa pesquisa junto a grupos e coletivos cariocas de Teatro de Máscara e de Rua. Fundou o Teatro de Operações, coletivo que desde 2008 se dedica a investigar as relações entre arte, política e território na cidade do Rio de Janeiro. Também esteve com a Cia dos Bondrés e Coletivo Bonobando, com pesquisa nestas investigações.