Papo João Rock chega a SP com debates sobre música e cultura
O Papo João Rock realizou uma edição especial em São Paulo nesta terça-feira, 13 de maio. O encontro aconteceu no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB) e reuniu importantes nomes da cena musical e cultural para discutir música, cultura e transformação social.
Com mediação de Titi Müller e MariMoon, o evento teve três painéis que reuniram artistas, comunicadores e pensadores para refletir sobre o papel da música na sociedade.
Gerações e formatos na música: conexões e mudanças
O primeiro painel, “Gerações: A ressignificação de formatos clássicos”, contou com a presença de Marina Person e Valen Bandeira. Elas discutiram como diferentes gerações se conectam com a música e os formatos de consumo atuais.
Valen destacou como a internet democratizou o acesso à produção musical. “A música e a língua são vivas”, afirmou. A troca intergeracional promoveu reflexões sobre identidade e memória cultural.
O futuro dos festivais e experiências culturais
No segundo painel, “O Futuro dos Festivais: Música, Cultura e Experiências”, Claudia Assef e Alexandre Nickel analisaram as mudanças no consumo musical.
Nickel destacou que, apesar das transformações digitais, a necessidade de conexão humana permanece. A música continua sendo um elo entre as pessoas, independentemente do meio pelo qual é transmitida.
Música como ferramenta de transformação social
O painel final, “Música e Transformações Sociais”, emocionou o público. Fioti e MC Soffia compartilharam suas trajetórias e o impacto da representatividade nas produções musicais.
“A música salva vidas”, afirmou Fioti. Ele destacou o poder da arte em promover igualdade e abrir caminhos para a inovação social.
Arte ao vivo e celebração cultural
Durante o evento, o coletivo Cria Graffiti realizou uma intervenção artística ao vivo. O painel produzido será exibido durante o Festival João Rock, em 14 de junho, em Ribeirão Preto (SP).
Além dos debates, o público aproveitou ativações de marcas e um pocket show surpresa, encerrando o evento em clima de celebração.
Marcelo Rocci, um dos organizadores do festival, ressaltou: “A música é o ponto de partida para provocar reflexões e ampliar vozes”.
