12 mar 2025, qua

1. Raul, seu primeiro contato com a música foi na infância, influenciado por sua mãe. Quais artistas do sertanejo você mais ouvia naquela época? 

Eduardo Costa, Zezé Di Camargo & Luciano, Calcinha Preta, entre outros, mas esses eram os que mais ouvia.

2. Você ganhou seu primeiro violão aos 14 anos e aprendeu a tocar sozinho. Como foi esse processo de aprendizado autodidata?

Foi muito bom! Minha sede de aprender era tanta que, em uma semana, aprendi várias músicas. Tudo no YouTube!

3. Sua primeira composição, “Virou Amor”, surgiu depois de um festival de compositores. Como foi essa experiência? Você esperava esse reconhecimento tão cedo?

Não esperava, mas foi ali que pude enxergar qualidade nas minhas composições.

4. Você já cantou para mais de 80 mil pessoas em Retirolândia, Bahia. Como foi essa sensação? Esse foi o momento mais marcante da sua carreira até agora?

Como artista, foi uma experiência incrível ver aquela multidão. Trabalhamos muito hoje para que esse público se torne rotina.

5. Além de cantor, você também tem se destacado como compositor. Como é o seu processo criativo ao escrever músicas para outros artistas?

Participo muito de grupos de compositores, onde criamos músicas. Às vezes, focamos em um artista específico, outras vezes não. Eu amo isso! Ver a música nascer é algo inexplicável. Também gosto de escrever sozinho. Muitas vezes a inspiração vem de mim, outras de histórias que ouço.

6. Seu novo projeto traz releituras de clássicos sertanejos e músicas inéditas. Como surgiu a ideia de criar o “Modão Estilo RM 1.0”?

Hoje fazemos shows em palcos maiores, com banda completa, mas toquei muitos anos em barzinho. Comecei a soltar vídeos cantando sertanejo e brega no Instagram e pensei: por que não gravar em um bar? Foi algo muito natural, nada planejado, e os vídeos explodiram. Pelo apelo da galera, tivemos que gravar algo para as plataformas.  

7. As faixas “Parabéns por Terminar” e “Del Rey” já estão conquistando o público. Você pode contar um pouco mais sobre a inspiração por trás dessas músicas?

As duas músicas são composições minhas. “Del Rey” é uma lambada brega, “Parabéns por Terminar” é um arrocha brega. Elas são a cara do projeto, bem povão! Quando fui escrever, pensei no povo dançando no bar, e deu super certo.  

8. Como foi a escolha do repertório para esse projeto? Houve alguma faixa que você teve mais dificuldade em produzir ou interpretar?

O único critério foi escolher músicas que eu gosto de cantar em casa! Praticamente isso. São canções que amo e quis trazer em um ritmo mais dançante. A que tive mais dificuldade foi “Eva, Meu Amor”, uma canção do gênio Alexandre Pires. A responsabilidade era muito grande, mas ficou linda.  

9. Você já teve músicas gravadas por grandes nomes como Zé Vaqueiro e Dilsinho. Com quais outros artistas você sonha em colaborar no futuro?

Gusttavo Lima e Eduardo Costa são nomes que fazem parte da minha escola musical. Seria um sonho colaborar com eles.

10. ⁠Você já toca violão e teclado de forma autodidata e tem interesse em aprender sanfona. Já começou a estudar o instrumento?

Ainda não comecei. Sanfona exige muita dedicação, e, por conta da correria, ainda não consigo. Mas vou começar, se Deus quiser!

11. Quais são seus próximos planos para a carreira? Podemos esperar mais lançamentos em breve?

Estamos trabalhando muito nesse último projeto e fazendo shows incríveis no interior de São Paulo e Paraná. Queremos muito subir para o Norte e Nordeste! Já estão surgindo oportunidades, e em breve estaremos por aí. E já já tem feat! No próximo mês, vem muitas novidades para a galera curtir.