Estudo da UBC revela disparidade salarial e assédio no mercado musical brasileiro.
A União Brasileira de Compositores (UBC) expôs a desigualdade de gênero na indústria musical através de um estudo. Primeiramente, o estudo revelou que as mulheres recebem apenas 10% dos direitos autorais. Além disso, o estudo constatou que 66% das mulheres já sofreram assédio no trabalho. Logo depois, a UBC lançará oficialmente o estudo no Dia Internacional da Mulher.
Durante o ano de 2024, apenas 12 mulheres figuraram entre os 100 maiores arrecadadores da UBC. Em contrapartida, a artista mais bem posicionada subiu oito lugares em relação a 2023. Aliás, ela alcançou a 13ª colocação. Dessa forma, mudanças lentas acontecem.
76% das mulheres afirmam que sofreram discriminação de gênero. 66% das mulheres relatam que foram assediadas no ambiente profissional. A percepção de desigualdade é amplamente compartilhada. 97% das mulheres acreditam que homens recebem mais oportunidades.
Apesar do cenário desafiador, a UBC tem se destacado na busca por equidade, ocupando 61% dos cargos de liderança com mulheres. Em seguida, elegeu Paula Lima como a primeira Diretora-Presidenta, reforçando seu compromisso com a liderança feminina.