Entrevista: Mari Fernandez, cantora e compositora

1.   O projeto “Ao Vivo no Rio de Janeiro, Vol. 1” marca um momento importante na sua carreira. Como foi a experiência de gravar esse audiovisual na capital carioca?

Sempre me sinto muito à vontade no Rio, a galera de lá sempre me apoiou e como sempre, a recepção foi incrível, ver aquele tanto de gente cantando minhas músicas e vibrando comigo, nunca vou esquecer. 

2.   O que motivou a escolha do Rio de Janeiro como cenário para esse projeto?

O Rio de Janeiro tem meu coração. Eu gravei o primeiro Mari no Barzinho lá, que me trouxe resultados incríveis e eu senti que deveria encerrar esse ano, gravando meu último projeto do ano, na cidade — literalmente, maravilhosa.

3.   A música “Só Sei Ser Fiel” é apontada como a grande aposta do projeto. O que torna essa faixa tão especial para você?

Essa é a música mais diferente do repertório! Todo o projeto traz músicas animadas, alegres e essa foi a única “sofrência” que escolhemos. Ela tem uma letra linda e o arranjo também ficou muito característico, do jeitinho que eu realmente queria fazer. 

4.   O setlist inclui músicas inéditas e regravações de sucessos. Como foi o processo de seleção dessas faixas?

Em todo projeto grande, o processo de escolha de repertório é sempre complicado. Escutamos centenas de músicas até selecionar as que mais se encaixam no conceito e na mensagem que queremos passar. Esse repertório está pancada e o público vai notar um amadurecimento no projeto como um todo. 

5.   Como foi trabalhar ao lado de Lauana Prado e da dupla Guilherme & Benuto nesse projeto? Alguma colaboração te marcou de forma especial?

A Lauana e o Guilherme e Benuto são, além de tudo, grandes nomes que eu quis colaborar. Então para mim, foi além do profissional, foi uma experiência incrível recebê-los nesse projeto tão importante para a minha carreira. Tenho certeza que o público sentirá essa energia de longe.

6.   O que os fãs podem esperar dos videoclipes que serão lançados semanalmente? Alguma surpresa visual ou narrativa?

Acredito que os clipes conseguiram transmitir toda a energia surreal do dia da gravação. O palco estava lindo, o cenário incrível e cada uma das músicas — mesmo as novas, que meus fãs cantavam alto comigo, me emocionaram minuto a minuto. 

7.   Você mencionou a escolha de looks icônicos para o show. Como a moda e a estética visual complementam sua música nesse projeto?

Eu gosto muito de moda, sempre gostei! Adoro me expressar através das roupas e sempre dou um jeito de inventar algo diferente até para os looks mais simples. Assim como, em algumas turnês, eu monto um visual característico para cada região ou temático, de acordo com a época do ano, neste DVD, eu quis demonstrar tudo que vem mudando na minha vida e a grandiosidade desse passo na minha carreira. 

8.   O projeto contou com a produção de Dudu Oliveira e direção de Flaney Gonzallez. Qual foi o papel deles na construção desse espetáculo?

O Dudu e o Flaney são grandes referências no mercado sertanejo e do audiovisual, eles trouxeram todas as orientações finais que eu precisava para que esse projeto ficasse exatamente como eu sempre sonhei. Foi incrível trabalhar e aprender com eles. 

9.   Esse projeto marca sua transição para o sertanejo. O que te motivou a fazer essa mudança e como você enxerga seu espaço no gênero?

O sertanejo está na minha vida desde que nasci. No meu coração, esse processo era inevitável, apesar de eu ser muito grata a tudo que o forró e o piseiro me proporcionaram e me ensinaram, fico muito orgulhosa de tudo que construí para o gênero no Brasil, o amor pelo sertanejo sempre falou alto e eu me sinto no momento perfeito para fazer essa transição, já que grandes feats de sucessos que participei, foram com artistas do sertanejo. 

10. Com apenas dois anos de carreira e tanto sucesso, como você lida com a pressão e as expectativas do público?

Os meus fãs me apoiam muito em tudo que me disponho a fazer, claro que as cobranças do mercado existem, mas acho que quando você trabalha com amor e com propósito, até mesmo a pressão e a cobrança ficam leves, porque é tudo muito genuíno

11. A label “Mari Sem Fim” tem sido um sucesso. Quais são os planos futuros para esse projeto?

O Mari Sem Fim é um projeto que meus fãs gostam demais, são muitas horas em cima do palco e eu me divirto muito, além de reencontrar grandes amigos de estrada. Em 2025, provavelmente algumas mudanças vão acontecer, mas o projeto continua e quero de novo, rodar o Brasil com ele.

12. Após o lançamento da primeira parte do projeto, o que os fãs podem esperar da segunda parte? Já há planos para novas músicas ou colaborações?

Por enquanto, todas as nossas energias estão focadas nessa primeira parte. Ela já traz músicas inéditas, regravações, o feat com Guilherme e Benuto, então estou muito animada para sentir nos palcos a reação da galera com as músicas novas. E sobre novas colaborações, o carnaval e o São João estão aí, né? E com certeza tem muita coisa incrível reservada para essas épocas do ano. 

13. Sua primeira turnê internacional foi um marco em 2023. Quais são seus próximos passos no cenário internacional?

Eu sonho em fazer um feat internacional e os planos para retornar com a turnê em vários países pelo mundo, estão a todo vapor.

14. Com tantos feitos em tão pouco tempo, qual é o maior sonho que você ainda deseja realizar na música?

Nossa, eu sou muito sonhadora! Acho inclusive que isso é o que me mantém viva. Mas acredito que os maiores agora, são os sonhos em fazer vários feats como: Bruno e Marrone, Chitãozinho e Xororó, Zézé di Camargo e Luciano e etc. Artistas que escutei a minha vida inteira e que seria incrível dividir o palco

15. Você tem uma base de fãs muito engajada. Que mensagem gostaria de deixar para eles neste momento especial da sua carreira?

Meus fãs são incríveis! Acho que tudo que eu posso dizer a eles é: muito obrigada! Por me apoiar nas minhas decisões, por me encher de amor e carinho por onde eu passo, por estarem comigo cantando em todos os shows, enfim, por serem presentes e essenciais na minha vida e na minha carreira