A Funarte inaugura, no próximo dia 5 de outubro, a exposição “Geoprópolis Bioacústico”, que explora a sonoridade das abelhas nativas. Com curadoria de Arasy Benítez, a mostra reúne trabalhos inéditos do artista e meliponicultor João Machado, que desenvolve uma pesquisa inovadora sobre arte interespécies. O público poderá conferir, até 3 de novembro, no Complexo Cultural Funarte, uma experiência única que une arte sonora, ecologia e experimentação musical.
Escultura bioacústica e sons de abelhas nativas
Um dos grandes destaques da exposição “Geoprópolis Bioacústico” é a escultura bioacústica, uma obra que amplia os sons captados nas colmeias de abelhas nativas. João Machado utiliza microfones que capturam ruídos de enxames, trazendo para o público uma sonoridade raramente ouvida. O artista mixa e amplifica as frequências, muitas vezes inaudíveis a ouvido humano, através da escultura em cerâmica e metal, proporcionando uma imersão auditiva única.
Experimentação sonora com João Machado e Daniel Magnani
No dia da abertura, às 14h, o público poderá assistir à performance ao vivo de João Machado e do músico Daniel Magnani, com a obra “Zumbido”. A dupla utiliza sons captados diretamente dos enxames, mixando-os em tempo real com improvisos e distorções. Além da apresentação, haverá um bate-papo entre os artistas e a curadora, Arasy Benítez, destacando a importância ambiental e artística do projeto.
Atividades educativas e oficinas interativas
A exposição “Geoprópolis Bioacústico” também promove oficinas e atividades educativas. No dia 12 de outubro, a equipe realizará a oficina de “Bombas de Sementes”, uma prática voltada para a sustentabilidade urbana, que ensinará o público a criar alimentos para abelhas. Nos dias 12 e 13 de outubro, João Machado liderará uma deriva de mapeamento de abelhas nativas no entorno do Complexo Cultural Funarte.
Com entrada gratuita e classificação livre, a mostra oferece uma rica experiência artística e educativa, ideal para todas as idades.