A exposição imperdível na Casa SP-Arte: funil por Isay Weinfeld e Lucas Jimeno

A exposição imperdível na Casa SP-Arte: funil por Isay Weinfeld e Lucas Jimeno

No cenário efervescente da cena artística de São Paulo, uma nova exposição surge como um marco de criatividade e inovação. A Casa SP-Arte se prepara para receber a tão aguardada mostra Funil, um projeto colaborativo entre os renomados Isay Weinfeld e Lucas Jimeno. Este evento não só celebra a arte e o design contemporâneos, mas também marca a abertura do prestigiado Circuito SP-Arte, uma parceria este ano com a Blue Moon. Com mais de 50 anos de experiência em sua bagagem, Weinfeld promete uma experiência única e envolvente para todos os visitantes.

O conceito por trás de funil

Ao entrar na exposição, os visitantes serão imersos em um mundo de arte, design e história. O projeto Funil é uma homenagem à genialidade do artista e arquiteto Flávio de Carvalho, que revolucionou a forma como encaramos o conceito de lar nas décadas de 30 e 40. Isay Weinfeld, seguindo os passos de Carvalho, convida o público a explorar e vivenciar a casa como nunca antes. A mostra é uma jornada pela vida e obra de Weinfeld, uma oportunidade única de mergulhar na mente criativa de um dos maiores nomes da arquitetura contemporânea brasileira.

Uma viagem pelos 50 anos de carreira de Isay Weinfeld

Funil é muito mais do que uma simples exposição de obras de arte. É uma reflexão sobre as escolhas, as experiências e as memórias que moldaram a trajetória de Weinfeld ao longo de cinco décadas. Cada peça exposta, cada móvel, cada tecido, conta uma história, carregada de simbolismo e emoção. Os visitantes têm a oportunidade de se conectar com as obras de artistas renomados como Mira Schendel, Fernanda Gomes, Sergio Camargo, Nino Cais, Lucas Arruda, Efrain Almeida e Bruno Baptistelli, entre outros. Além disso, um destaque especial é o sofá desenhado especialmente por Weinfeld para esta ocasião, que se destaca entre o mobiliário moderno brasileiro.

O Circuito SP-Arte e sua abordagem inovadora

Além da exposição principal, o Circuito SP-Arte oferece uma variedade de atividades e eventos culturais gratuitos em galerias de arte e design por toda São Paulo. Com o patrocínio da Blue Moon, os eventos são distribuídos por bairros artsy da cidade, como Pinheiros, Vila Madalena, Jardins, Centro, Barra Funda e Higienópolis. Os visitantes têm a oportunidade de explorar a riqueza cultural da cidade enquanto desfrutam de uma programação diversificada e envolvente. Para aqueles que desejam planejar seu roteiro, a programação completa está disponível no site oficial da SP-Arte e no aplicativo SP-Arte, disponível para iOS e Android.

Visite a mostra Funil na Casa SP-Arte

Se você é apaixonado por arte, design e cultura, não pode perder a oportunidade de visitar a exposição Funil na Casa SP-Arte. Localizada na Alameda Lorena, nº 1936/1938, em São Paulo, a exposição está aberta de terça a sexta-feira, das 10h às 18h, e aos sábados, das 11h às 16h. Prepare-se para uma experiência única e inspiradora, que o levará a uma jornada pelo mundo fascinante da arte contemporânea brasileira.

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Ele se chama Bilibeu. Ou Santo Bilibeu, ou ainda Bilibreu. Esculpido em madeira e retinto como o breu, o santo é festejado todos os anos, na Baixada Maranhense, entre as cidades de Viana, Matinha e Penalva. As pessoas que o cultuam foram por décadas chamadas de ‘caboclos’ e apontadas pejorativemente como ‘os índios’. Foi em novembro 2014 que “os índios” passaram a reivindicar perante o Estado e a sociedade envolvente uma identidade indígena específica (não mais genérica). Os Akroá Gamella sempre esteveram ali, demarcando suas terras com os pés, como eles mesmo dizem, e utlizando os recursos naturais, sob regras específicas, com o intuito de preservar a natureza e manter a sua subsistência físisca e simblólica. Foi em segredo mantiveram vivos Entidades que sobreviveram à censura identitária e ao racismo. Bilibeu foi um deles, o mais conhecido de todo os Encantados locais. São Bilibeu perseverou ao silenciamento e permaneceu preservado publicamente porque ficou mimetizado dentro das comemorações do carnaval. Nesse período em que “tudo pode”, Bilibeu pode existir e sair às ruas num festejo que dura 4 dias, no qual dezenas de crianças e adultos pintados de carvão, marcham durante dez ou doze horas, incorporando os ‘cachorros de Bilibeu’ que, de casa em casa, de aldeia em aldeia, caçam. A matilha de cachorros e cachorras, sob orientação de um chefe, o ‘gato maracajá’, caçam comida e bebida para oferecer ao santo que em um determinando momento do ritual morre, é enterrado, sob o choro de mulheres, e renasce na manhã seguinte para continuar dando fartura e fertilidade ao povo Akroá Gamella. Se antes, era celebrado no carnaval, hoje o povo Akroá Gamella, escolheu outra data para o ritual. O dia 30 de abril é, desde de 2019, a data em que Bilibeu é cultuado. Bilibeu definitivamente não é uma festa, é um rito. Um rito que agora marca um evento de muita dor, tristeza e revolta. Pois foi nesse dia, no ano de 2017, que