Claudio Willer recebe homenagem com o lançamento do livro “Poemas para ler em voz alta”, no próximo dia 1º (sábado), na Casa das Rosas
A obra editada pela Ibis Libris Editora é uma reunião da poesia do poeta tradutor e ensaísta falecido este ano.
O poeta, tradutor e ensaísta Claudio Willer, falecido em janeiro deste ano, ganha uma homenagem especial, com o lançamento do livro “Poemas para ler em voz alta”, uma reunião de sua poesia, editado pela Ibis Libris Editora, no próximo dia 1º (sábado), no jardim da Casa das Rosas, com a participação de Dalila Teles Veras, Beth Brait Alvim, Celso de Alencar, Fernanda de Almeida Prado, Roberto Bicelli, Rubens Jardim, Gabriel Kolyniak, IkaRo MaxX, Thereza Christina Rocque da Motta, entre outros, com mediação de Diogo Cardoso.
Sobre o livro “Poesia é iniciação. Não se pode fugir de suas exigências. É preciso aceitar, passo a passo, o que ela nos dita. E foi através da convivência com Willer e sua poesia nevrálgica que pude chegar até o fundo do meu próprio poço e puxar de lá tudo que consegui trazer comigo. Por isso, tornou-se imperioso publicar sua Poesia Reunida, em um volume que desse a seus poemas a importância que têm como iniciação imediata. Não houve outro poeta tão visceral para a compreensão da minha própria poesia, do que eu queria escrever, e que se tornou possível através da senda aberta por ele com seus poemas carnais, que se aglutinam acima de nós como um céu possível. A poesia tornou-se acessível”. (Thereza Christina Rocque da Motta)
CLAUDIO WILLER (São Paulo, 1940-2023): poeta, ensaísta e tradutor. Tem vínculos com a criação literária mais rebelde e transgressiva, como aquela representada pelo surrealismo e geração beat. Doutor em Letras na USP, tese defendida em 2008, com o título “Um Obscuro Encanto: Gnose, Gnosticismo e a Poesia Moderna”. Bolsista de pós-doutorado pela FAPESP, de 2008 a 2011, na USP, com o tema “Religiões estranhas, hermetismo e poesia”. Formação acadêmica também como sociólogo (Escola de Sociologia e Política) e psicólogo (Instituto de Psicologia, USP). Texto de orelha de Roberto Bicelli.
Sobre a Ibis Libris
Ibis Libris é uma editora de livros de prosa e poesia, ficção e não ficção, infantis, juvenis e cultura em geral. Foi fundada em 18 de agosto de 2000, e hoje tem mais de 600 títulos publicados, principalmente de literatura. Sua fundadora, Thereza Christina Rocque da Motta, é poeta, editora e tradutora. Lançou “Joio & trigo”, seu primeiro livro de poemas, em 1982, prefaciado por Claudio Willer. Tem 25 livros publicados, entre eles, “Capitu” (2014), “Breve anunciação” (2013) e “As liras de Marília” (2013). É membro do Pen Clube do Brasil e da Academia Brasileira de Poesia. Fundou a Ibis Libris em 2000, e criou o selo Bisbilibisbalabás em 2002. Em 2021, criou o selo Maat, para mulheres. Em 2022, lançou “Sheherazade”, seu primeiro livro de contos, pelo selo Maat.
Ibis Libris Editora inscreveu, pela primeira vez, mais de 10 títulos no Prêmio Jabuti em 2022, concorrendo em 16 categorias. Além disso, Thereza Christina fez o pedido de inserção do Dia da Primavera dos Livros no Calendário Oficial da Cidade, aprovado em 6 de outubro de 2022. Segundo Thereza Rocque da Motta, a “Ibis Libris foi criada para dar voz aos autores que desejam transformar seus sonhos em livros e, por isso, criei uma editora para transformar seus sonhos em realidade”.
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