“3 Maneiras de Tocar no Assunto” com entrada franca nas Arenas Cariocas da Penha e do Realengo

“3 Maneiras de Tocar no Assunto” com entrada franca nas Arenas Cariocas da Penha e do Realengo

Espetáculo vencedor dos Prêmios Cesgranrio (Melhor Texto Nacional Inédito, Ator e Categoria Especial), APTR-RJ (Melhor Autor e Iluminação) e Cenym Teatro Nacional (Melhor Monólogo)

O espetáculo teatral “3 Maneiras de Tocar no Assunto” é um manifesto artístico contra a homofobia na sociedade moderna, com dramaturgia e atuação de Leonardo Netto e dirigido por Fabiano Dadado de Freitas. A peça, que está nos palcos desde 2019, inicia um novo circuito na cidade do Rio de Janeiro, realizando duas sessões únicas e gratuitas: na primeira sexta de março, 03/03, na Arena Dicró (Penha) e, na última sexta do mês, 31/03, na Areninha Gilberto Gil (Realengo).

Um tema, três solos curtos. Os textos fazem uma interlocução direta com o público: o que há, afinal, de tão incômodo, maléfico e repugnante na homossexualidade? Por que, através dos tempos, ela teve sempre de ser punida? Por que a orientação sexual de uma pessoa a transformar num cidadão de segunda classe, com menos direitos que o resto da população? “Homofobia mata todo mundo: o pai que teve a orelha arrancada por beijar o filho, os irmãos que foram linchados por andarem abraçados. Não adianta achar que você está livre porque você não é gay. Estamos vivendo um retrocesso de entendimento sobre isso, um conservadorismo estúpido. A população LGBT no Brasil está alijada de quase setenta direitos previstos na Constituição”, ressalta Leonardo Netto, que abordou o tema por três instâncias distintas: a Escola, a Lei e o Estado.

No primeiro solo, O homem de uniforme escolar, o público assiste a uma aula de bullying homofóbico: o que é, como praticar e quais as suas consequências físicas e emocionais? São histórias reais de crianças e jovens que sofreram com o preconceito e a intolerância na escola. Na sequência, O homem com a pedra na mão parte do depoimento ficcional de um dos participantes da Revolta de Stonewall, ocorrida em junho de 1969 em Nova York, um marco fundamental da luta pelos direitos da comunidade LGBT. Uma descrição minuciosa da noite em que os frequentadores (gays, lésbicas, travestis, drag queens) do bar Stonewall Inn reagiram, pela primeira vez, a mais uma batida policial no local. O último solo, O homem no Congresso Nacional, foi construído a partir de falas e pronunciamentos do ex-deputado federal Jean Wyllys, proferidos entre janeiro de 2011 e dezembro de 2018. Para criar o texto, Leonardo assistiu e transcreveu discursos, falas, entrevistas e declarações do parlamentar e, cuidadosamente, criou o depoimento de um deputado gay e ativista na tribuna da Câmara.

SERVIÇO: 3 Maneiras de Tocar no Assunto

Classificação – 14 anos – 80min. Drama.

Arena Carioca Dicró

Data/hora: 03 de março, sexta, às 19h

Ingressos: entrada franca – retirada de ingressos no local 2h antes da apresentação

Endereço: Parque Ary Barroso, entrada pela Rua Flora Lobo, s/n – Penha Circular

Areninha Carioca Gilberto Gil

Data/hora: 31 de março, sexta, às 20h

Ingressos: entrada franca – retirada de ingressos no local 2h antes da apresentação

Endereço: Av. Marechal Fontenelle, 5.000 – Realengo

FICHA TÉCNICA

Texto e Atuação: Leonardo Netto

Direção: Fabiano Dadado de Freitas

Direção de Movimento: Marcia Rubin

Iluminação: Renato Machado

Figurino: Luiza Fardin

Cenário: Elsa Romero

Visagismo: Marcio Mello

Trilha Sonora: Rodrigo Marçal e Leonardo Netto

Fotos: Dalton Valerio

Design Gráfico: Lê Mascarenhas

Mídias Sociais: Ronny Werneck

Assessoria de Imprensa: Alessandra Costa

Direção de Produção: Luísa Barros

Produção Executiva: Thaís Pinheiro

Realização: Fulminante Produções Culturais

Fomento: Programa de Fomento à Cultura Carioca – FOCA, Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro e Secretaria Municipal de Cultura

LEONARDO NETTO >> Ator, diretor e dramaturgo. Estreou profissionalmente em 1989, dirigido por Amir Haddad. Integrou por três anos o Centro de Demolição e Construção do Espetáculo, companhia dirigida por Aderbal Freire-Filho. Trabalhou com diretores atuantes do teatro carioca, como Gilberto Gawronski, Ana Kfouri, Jefferson Miranda, João Falcão, Luiz Arthur Nunes, Enrique Diaz, Celso Nunes e Christiane Jatahy. Seus trabalhos mais recentes incluem “Conselho de classe” (direção de Bel Garcia e Susana Ribeiro), “A Santa Joana dos matadouros” (direção de Marina Vianna e Diogo Liberano) e “Entonces bailemos” (direção de Martín Flores Cárdenas). Em TV, integrou o elenco das séries “Magnífica 70” e “Me chama de Bruna”, entre outras. Seu trabalho mais recente é a minissérie “Assédio”, da Rede Globo. Em cinema, trabalhou no longa “Em nome da lei”, de Sérgio Rezende e “Três verões”, de Sandra Kogut. Dirigiu os espetáculos “Para os que estão em casa” e “A ordem natural das coisas”, ambos de sua autoria e indicados.

FABIANO DE FREITAS >> É diretor de teatro. Mestre em Artes pela UERJ. Estreou 3 maneiras de tocar no assunto (Teatro Poeira – Rio 2019 / SESC Ipiranga – SP / Festival de Curitiba 2020), indicado aos Prêmios Cesgranrio e APTR de melhor direção. Dirige Teatro de Extremos: O Homossexual ou a dificuldade de se expressar (2015), 13 indicações aos Prêmios Shell, Cesgranrio, APTR e Questão de Crítica; Balé Ralé (SESC Copacabana / Espaço Sergio Porto 2017 / SESC Ipiranga – SP / SESC Porto Alegre 2018). Realizou residências artísticas e intercâmbios na África do Sul e na Holanda, destaque para BR_NL Drama tradução dramaturgos inéditos (2012). 2019: residência Teatro de Locação – Pontes pela Ficção – Festival de Inverno SESC-RJ; oficina Como eliminar monstros – abordagens contemporâneas sobre o HIV – Itaú Cultural-SP; colaboração no Museu dos Meninos, que participará do ICAF – Internation’al Community Arts Festival, em Rotterdam, Holanda (2021).

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