Cia Asfalto de Poesia apresenta espetáculo

Três palhaças relembram relação com o antigo patrão e transformam memórias em espetáculo de números circenses apoteóticos.

O Centro Cultural Diadema recebe no dia 30 de junho de 2024 (domingo), às 17h, o espetáculo “O Pequeno Circo das Atrapalhadas”, da Cia Asfalto de Poesia. A entrada é gratuita.

Na peça, as palhaças Celinha, Clowndette e Mussarela ficam presas em um circo fantasma e relembram a relação trágica que tiveram com o tirano Patrão. Para reinventar a realidade, elas transformam essas memórias em um espetáculo de circo com números apoteóticos.

Inspirações e referências

O espetáculo tem inspiração na peça “Senhor Puntilla e seu criado Matti”, de Bertolt Brecht, e em “As Criadas”, de Jean Genet, para falar sobre opressões cotidianas inquietantes, como o abuso de poder e o machismo em relações de trabalho.

A Cia Asfalto de Poesia também se inspira em personalidades fundantes da comicidade brasileira, que extrapolam barreiras de linguagem, passando pelo circo de variedades, circo-teatro e televisão. O espetáculo é uma reverência a artistas que vieram antes e é uma irreverência ao poder dominante que perpetua inúmeras violências.

Ficha Técnica

Elenco: Amanda Massaro, Marcela Sampaio e Maria Silvia do Nascimento.
Atriz convidada: Cida Almeida.
Direção: Fernando Neves.
Dramaturgia e letras de música: Amanda Massaro, Marcela Sampaio, Maria Silvia do Nascimento.
Composição, arranjos e execução de música original: Camila Borges e Monique Salustiano.
Edição de Áudio (música “Casamento”): Rodrigo Régis.
Cenografia: Zé Valdir Albuquerque.
Adereço (elefanta): Mauro Martorelli.
Figurino: Karine Lopes.
Costura (Figurino Patrão): Maria José Gomes Moreira.
Equipe técnica: Felipe Scalzaretto e Rebeka Teixeira.
Fotos: Nirely Araújo.
Arte gráfica: Rafael Victor.
Produção local: Marina Rodrigues.
Produção geral: Amanda Massaro e Maria Silvia do Nascimento.
Realização: Cia Asfalto de Poesia.
Assessoria de Imprensa: Luciana Gandelini.
Agenciamento e Produção Executiva: Paula Simões – Sem Paredes Cultural