Chuvas no Rio Grande do Sul: Tragédia já deixa mais de 100 mortos e 128 desaparecidos

Chuvas no Rio Grande do Sul: Tragédia já deixa mais de 100 mortos e 128 desaparecidos

Relatos comoventes de sobreviventes revelam a magnitude da catástrofe

As chuvas e inundações no Rio Grande do Sul se consolidam como uma das maiores catástrofes causadas por tempestades na história do Brasil. Com mais de 100 mortes confirmadas, 128 pessoas desaparecidas e 1,4 milhão de atingidos, a tragédia deixa um rastro de dor e destruição no estado.

Comunidade se une em meio ao caos

Histórias como a da coreógrafa e bailarina Amaly Mossi, moradora do Humaitá, um dos bairros mais afetados, evidenciam a força da comunidade em momentos de crise. Amaly descreveu os primeiros momentos do resgate, ressaltando a ação conjunta dos moradores para salvar vidas.

“Muitas crianças mortas”, relata sobrevivente

Em um relato comovente, Amaly narrou um dos momentos mais traumáticos da tragédia: “Muitas, muitas pessoas mortas, muitas crianças. Na hora que a gente tava voltando pra entrega das marmitas pra ver se tinha mais alguém a onda simplesmente levou todo mundo, levou todas as pessoas que estavam ali. A gente se deparou com pedidos de ajuda, com pedidos de socorro, com crianças de 3,4 e 5 anos pedindo: “Por favor não me deixa morrer”. E ver pessoas que você costuma ver todos os dias na sua frente vivas, passando por uma situação dessas é desolador”.

Esforços para amenizar a dor

Amaly, junto com outros voluntários, atuou no resgate de vítimas e na contenção de cenas traumáticas para os moradores. “A nossa maior preocupação enquanto a gente tá fazendo salvamentos é que as outras pessoas não vejam o que tá acontecendo de verdade. A gente tava em um grande número de pessoas no período do sábado nos resgates a gente começou a juntar algumas pessoas, alguns corpos foram amarrados em árvores, juntos, para que isso não saísse pela cidade”, revela.

Situação ainda crítica

Até o momento, o número de pessoas em abrigos chega a 66.761, com 163.720 desalojados e 372 feridos. A comovente história de Amaly e a de tantos outros sobreviventes servem como um alerta para a urgência de ações de ajuda e suporte às vítimas da tragédia.

Para mais informações

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